Os Batistas do Sétimo Dia nunca proibiram o uso moderado do vinho. Todo o bom cristão tem que ser temperante, ter domínio próprio, e distinguir o que é exagero. Como cristão jamais devemos dar motivo de escândalo. Os Batistas do Sétimo Dia ministram a Santa Ceia com vinho de boa qualidade.

Diferenças Culturais

Quando um evangélico português vem ao Brasil, ou quando um brasileiro vai a Portugal, um dos pormenores mais chocantes é o problema das bebidas alcoólicas e do vinho em particular. No Brasil o crente não pode tocar num copo de vinho, enquanto em Portugal o vinho é visto com naturalidade e está presente nas festas das igrejas evangélicas, embora certamente que se condena o abuso do vinho assim como se condena o abuso da comida.

Esta diferença de atitudes tem uma origem histórica, pois o Brasil foi evangelizado principalmente por missionários americanos, cuja tradição os proibia de beber vinho. Por um lado, temos de ser compreensivos para com a sua atitude, pois vinham duma cultura sem tradição vinícula, enviados por igrejas que não sabiam diferenciar o verdadeiro vinho, do whisky, cachaça ou outras bebidas destiladas com elevado teor alcoólico e ao chegar ao Brasil, onde a igreja mãe nos USA esperava que fundassem uma igreja que fosse uma cópia fiel da igreja mãe, encontraram um povo em que o  alcoolismo era um dos principais problemas. A sua reação foi certamente a continuidade da tradição americana, que tinham aprendido desde crianças, que o crente não pode beber. O Evangelho divulgou-se em todo o Brasil principalmente entre a classe mais humilde, que nunca questionou tais ensinos em face das Escrituras.

No entanto, presentemente a situação está a mudar. Os evangélicos cresceram em número em maturidade e já questionam as tradições que receberam. É disso um bom exemplo a mensagem que recebi.

Nos países africanos que falam a nossa língua, em especial Moçambique, Angola etc. A situação é semelhante ao que se passa no Brasil, por vezes reforçada pela tradição islâmica no norte de Moçambique e supondo que também na Guiné, visto que o islão proíbe as bebidas alcoólicas.

O Que Era O Vinho

Segundo informações que consegui obter na literatura consultada, com especial referência para o Dicionário Bíblico de Davis, a “international Standard Bíble Encyclopedia” e o Dicionário de Teologia Bíblica da Bauer, (edições Loyola) quase toda a bebida alcoólica que se fabrica em israel era vinho genuíno, vinho de uvas, que eram colhidas maduras e transportadas em cestos para o lagar escavado em rochas, com cerca de 2 a 3 metros quadrados de superfície e 40 a 50 cm de profundidade. Pelas descrições que obtive, penso que não seriam muito diferentes dos lagares que temos nesta zona do centro de Portugal, onde me encontro, embora a maior parte desses antigos lagares, já não funcione devido a outros métodos mais modernos e mais rentáveis que os tornaram absoletos. Parece que a única diferença é que estes antigos lagares ainda temos em Portugal são de betão. É possível que também haja lagares escavados em rochas, mas nunca os vi.

As uvas eram pisadas e o suco da uva, para empregar a expressão mais utilizada no Brasil, o sumo da uva, expressão mais vulgar em Portugal e nos países africanos que falam a nossa língua, embora o termo mais correto seja o mosto, escorria para uma vasilia ou outro compartimento de menores dimensões. Penso que este sistema se manteve praticamente inalterável há milênios, pois já era assim no antigo Egito, antes de Israel existir como nação. Só nos nossos dias é que foi alterado, mas quanto a essa parte, o melhor é pedir a colaboração a quem sabe, que não são teólogos, mas especialistas no assunto, como é o caso da jovem engenheira de alimentação. Ângela Faria, a quem vai nos falar do vinho em nossos dias.

Tal como nos nossos dias, pois as leis da química e da biologia não mudaram, o mosto sofria a fermentação alcoólica, dando origem ao vinho e este, após a fermentação acética dava origem ao vinagre. A palavra Grega “oxos”, ou a hebraica “homes”, tanto podia designar vinho como vinagre.

Devo afirmar em primeiro lugar, que não há na Bíblia, passagens didáticas sobre o vinho, que definam com rigor científico dos nossos dias o que é propriamente o vinho, e as suas características químicas e bacteriológicas, mas vamos fazer referências as várias palavras, quer no hebraico do Antigo Testamento, quer no grego do Novo Testamento.

A expressão mais utilizadas, que é traduzida por vinho, é a palavra hebraica “yayin” equivalente à palavra grega “oinos” e a palavra latina “vinus” que deu vinho em nossa língua. Essa palavra aparece em Gênesis 9:21; 19:32, onde pelos seus efeitos, não há dúvidas de que era mesmo vinho que foi consumido descontroladamente.

Apalavra “tirosh” que aparece em Números 18:12 Neemias 10:37: Joel 2:24 a maior parte das nossas melhores versões da Bíblia traduziu por mosto ou vinho novo. Na passagem de Joel, não há dúvidas de que era mosto, pois se ainda estava a transbordar no lagar, certamente que ainda não tinha fermentado. No entanto, nas outras passagens é por vezes traduzida por vinho, ou vinho novo.

Outra palavra que aparece por exemplo em Atos dos Apóstolos 2:13 é a palavra “gleukos”, que a maior parte das nossas versões traduz por mosto.

Penso que ao considerar estas palavras, não podemos ignorar o contexto histórico destes textos. Presentemente, todas as garrafas vinho tem a indicação do teor alcoólico que é determinado pelo laboratório de análises da adega, ou cooperativa onde o vinho foi produzido, mas nessa época ainda não havia equipamentos para determinar a composição do vinho. Não é de estranhar que apareçam casos intermediários, em que não está bem definido do que se trata. Assim como classificar o vinho, uma semana depois das uvas serem prensadas? Ainda falta muito para ser vinho “oinos”, mas a fermentação alcoólica já se iniciou e já não é o genuíno mosto “gleukos”. Neste caso, talvez a designação mais correta fosse o “tirosh”, que por vezes é traduzido por vinho novo. Um caso em que há certas indefinição é a passagem de Atos dos Apóstolos 2:13 pois “gleukos” significa mosto. Mas será que eles poderiam estar embriagados com mosto, o tal suco de uva? Penso que a mais correta neste ponto será a Bíblia de Jerusalém que traduz por “vinho doce” dando a idéia dum inicio de fermentação alcoólica. Mas não há dúvida de que o vinho velho, já fermentado era o mais apreciado, segundo vemos no próprio evangelho de Lucas 5:39 onde aparece a expressão grega mais utilizada “oinos”.

 Utilidade do Vinho

É evidente que a maior utilidade do vinho o “yayin” do Antigo Testamento ou o “oinos” do Novo Testamento, tal como se passa nos países de tradição vinícola, como Portugal, era para ser bebido junto com as refeições. Era a bebida do pobre embora houvesse outros tipos de vinhos a custos mais elevados, só acessíveis a uma minoria.

Há no entanto, várias passagens em que o vinho era utilizado como medicamento. É o caso de Lucas 10:34 na parábola do bom samaritano, em que este deitou azeite e vinho nas feridas. Temos também em 1 Timóteo 5:23 o caso de Paulo aconselhar Timóteo a beber um pouco de vinho por causa das suas enfermidades.

No Antigo Testamento, encontram-se passagens que determinavam as ofertas de vinho dedicadas ao Senhor, em Êxodo 29:40; Levíticos 23:13; Deuteronômio 14:26 onde apartece a mesma palavra “yayin” que serviu para embebedar a Noé em Gênesis 9:20 a palavra que aparece, quer isolada, quer associada a outras palavras.

Também Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus altíssimo, tantas vezes citado como um exemplo digno de se segui, quando se fala no dízimo, em Gênesis 14:18 trouxe pão e vinho “yayin”.

Em várias passagens encontram-se referências ao pão, vinho e azeite, as bases da alimentação no Antigo Testamento.

 

Atitude De Jesus Perante O Vinho

Como evangélicos,a Bíblia é para todos nós, a tal espada de dois gumes, que tanto dá para cortar para um lado como para o outro lado... já todos nós sabemos disso. Mas dentro da própria Bíblia, temos como supremo exemplo a figura do  nosso Mestre, as suas idéias e o seu comportamento e é isso que nos interessa.

Vejamos em primeiro lugar o que é possível conhecer sobre o vinho no contexto cultural em que Jesus viveu, em que havia uma secular tradição vinícula.

No Israel dessa época, havia os que exageravam no consumo do vinho e outra bebidas de teor alcólico muito mais elevado, e havia também os que se abstinham do vinho, como era o caso dos recabitas, uma comunidade sectária que levava a vida nômada e não praticava a cultura da vinha nem qualquer tipo de agricultura, como vemos em Jeremias 35:12-15.

Lendo os evangelhos atentamente e sem preconceitos, temos de concluir que Jesus bebia vinho normalmente, como bebiam todos no seu contexto cultural.

É verdade que em Mateus 11:19 Jesus é acusado de ser comilão e beberrão.
Vemos que a palavra utilizada no grego é “oinos” e beberrão poderia ter sido traduzido por bebedor de “oinos”. Claro que não podemos aceitar esta acusação. O que deve ter acontecido, é os seguidores de João Batista imaginarem um Messias do tipo de João Batista, e quando viram que Jesus em vez de se isolar no deserto ou no interior do Templo, procurou aproximar-se dos pobres, sem fazer distinção alguma, ficaram escandalizados. E ainda mais escandalizados ficaram, ao ver Jesus a beber com os pecadores e logo o acusaram de beberrão. Isto ainda acontece nos nossos dias com esses “santarrões” que se afatam do homem pecador e também querem confinar Jesus ao seu reduzido espaço litúrgico.

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A Bíblia apresenta várias passagens em que se alerta para o abuso do vinho. Encontramos esses avisos em I Corintios 5:11 e 6:10; Gálatas 5:18; 1 Pedro 4:3.

Se ainda tivéssemos dúvidas sobre as acusações em Mateus 11:19 estas passagens seriam suficientes para concluirmos:
Não há nenhuma passagem neotestamentária em que se proíba o vinho
Encontramos passagens em que se alerta para p abuso do vinho, o que de certa maneira vem demonstrar que o vinho “oinos” era utilizado pelos primitivos cristãos.

Por Vezes, quando se levantam questões um tanto incômodas para os nossos “entendidos”, quando há falta de argumentos, é vulgar a afirmação: “ A Bíblia em português diz isto... (como se não conhecêssemos a nossa língua!!!) Mas nos textos originais aparece outra coisa. O irmão sabe hebraico? Conhece o grego?...” e assim acaba a conversa.

O estudo das Escrituras é demasiado importante para que possamos confiar em quem quer que seja, muito menos nos teólogos, embora com todo o respeito que nos merecem, pois a história da Igreja , tanto no passado como no presente, está cheia de exemplos de como a Bíblia tem sido deturpada, por vezes até com boas intenções, por pessoas que pensaram estar prestando um bom serviço à Igreja do Senhor. A melhor maneira de salvaguardar esses desvios doutrinários, é a Bíblia ser interpretada por aqueles a quem o Senhor a dirigiu, pelo próprio povo evangélico.

 

O Vinho Na Santa Ceia

Há pastores evangélicos no Brasil que desconhecem o contexto cultural em que Jesus viveu, dizem que Cristo não utilizou vinho “oinos” ao instituir a Santa Ceia, por aparecer a expressão “fruto da vide”, que segundo eles, Jesus utilizou para mostrar que não se tratava de vinho, mas somente mosto. No entanto trata-se dum eufemismo muito vulgar nessa cultura. Esta expressão “fruto de...” é típica da cultura judaica e encontra-se em muitas outras ocasiões, mesmo sem ser uma referência ao vinho. Podemos encontrar “fruto da árvore” em Gênesis 3:3 “fruto da terra” em Gênesis 4:3 Números13:20,26; Deuteronômio 1:25; 7:13, “fruto da boca” em Provérbios 13:2 ;18:20, “fruto da mentira” em Oséias 10:13 e isto não significa que “fruto da árvore” não fosse uma verdadeira fruta ou que “fruto da mentira” não se referisse a uma verdadeira mentira.

Um argumento utilizado para tentar “provar” que a Ceia do Senhor não foi utilizado vinho, mas somente o mosto, que teria de ser conservado desde a vindima do ano anterior, pois esta se fazia em agosto e setembro e eles estavam na época da páscoa (14 de abib)  que corresponde ao mês de abril, e o fato do Êxodo 12:14-30 proibir que, nesses sete dias da festa pascal, houvesse fermento nas casas dos judeus. Este argumento, não toma em consideração a época e a cultura, pois a fermentação do vinho nunca na Bíblia foi considerado como fermento e o contexto desses versículos mostram claramente que toda a ênfase é colocada nos pães asmos. Quem comesse pão levedado na época da páscoa, de acordo com o versículo 15, seria “cortado” ou “Eliminado” de Israel, uma forma de se referir à pena de morte. É verdade que o Antigo Testamento por vezes fala no fermento associando a impureza e ao pecado, mas Jesus não deu apoio a esta velha idéia sobre o fermento, quando em Mateus 13:33 compara o próprio Reino de Deus com um pouco de fermento. É bom lembrarmos que a Ceia do Senhor não é uma comemoração da páscoa judaica: Não se fala do cordeiro pascal e os elementos centrais são o pão e o vinho.

 

Bodas De Caná

Um dos primeiros milagres de Jesus, pelo menos é o primeiro que ficou registrado, encontra-se em João 2:1-12

Segundo os textos Bíblicos, Jesus transformou a água em vinho. A palavra que aparece nos versículos 3, 9, 10, nas cópias dos manuscritos em grego, não é “gleukos” nem “tirosh” que possam ser traduzidas por mosto, mas é a palavra “oinos” que significa vinho, o verdadeiro vinho de uva, já fermentado.

Mesmo quem não souber grego, pode procurar as palavras no texto em grego que junto a seguir, onde esta assinalada a palavra “oionos”, para que todos possam conferir esta informação. O texto é bem claro. Neste milagre, Jesus transformou a água em vinho. A palavra “oinos” não deixa margem para dúvidas. Devemos aceitar o verdadeiro Cristo dos Evangelhos, que se alegra com o seu povo, que compreende os seus que reconhecem a sua voz, como as ovelhas ouvem a voz do seu pastor, embora haja quem siga um outro “Jesus” da tradição. Para esses, que já decidiram não crer na evidência das Escrituras, que colocam a sua tradição em primeiro lugar, não há nada a fazer. Nem o próprio Cristo os poderá mudar.

 

O Vinho Em Nossos Dias 

Sendo um produto com uma longa tradição que se estende até a mesa no momento da confraternização, ao saborear do vinho, é uma herança que passa de geração em geração, feita de amor à terra . O vinho é uma bebida alcoólica obtida por fermentação do mosto de uva, sendo composto por água (componente maioritário), álcool etílico (7% a 17%) de volume e por cerca de duzentos componentes diferentes dentro dos quais destaco os ácidos orgânicos (málico, tartárico, cítrico, acético e carbónico), polifenóis (tanino e corantes autociânicos), glicerina, glúcidos (glucose, frutose, pentose), substâncias nitrogenadas (aminoácidos, proteínas, aminas), sais minerais (fosfatos, sulfatos, cloretos, potássio, cálcio) e substâncias voláteis (aldeídos, acetonas, ésteres).

Aguardentes, Whiski, cachaça vodka,conhaque gin, tequila etc. são bebidas destiladas resultante da destilação alcoólica do açúcar contido em diversos cereais ou frutos. Normalmente estes produtos tem um teor alcoólico nunca inferior a 32%.

A cerveja também é uma bebida fermentada cuja preparação se efetua a partir de cereais germinados (malte), sendo aromatizada com lúpulo. Contém 3-7% de álcool, glicerina, anídrico carbônico, maltose, dextrina, compostos azotados, menerais, pequenas quantidades de tanino, substâncias amargas, corantes e ácidos orgânicos.
 

Quando Podemos Beber Vinhos

Em média um adulto saudável de 65 KG pode beber cerca de 2,5 DL de vinho maduro a acompanhar um almoço ou um jantar bem estruturados. Essa porção equivale aproximadamente a 3 DL de um vinho verde, 6DL de cerveja, 0,5 de aguardente, uísque ou outra bebida destilada
Com almoços e jantares ligeiros é aconselhável ficar por metade dessas quantidades. E fora das refeições, nada.
As mulheres devem quedar-se por 70% das quantidades referidas, já que tem uma capacidade de metabolizar o álcool, inferior a dos homens.

Defende-se que antes dos 17 anos não se devem consumir bebidas alcoólicas, porque os sistemas desintoxicantes do organismo não são ainda suficientemente eficazes.

 

O Vinho É Medicinal

Os vinhos em geral, mas sobretudo os tintos, fornecem prociamidinas, histidina e variadas substâncias antioxidantes que atuam como protetoras contra a aterosclerose, cancro e envelhecimento patológico. Tais substâncias protetoras provém de cascas, graninhas e engaço das uvas e são uma das explicações possíveis para a longevidade de povos grandes comedores de uvas tintas, como os búlgaros.

 

Conclusão

Dois mil anos separam do nosso Mestre, que todos ansiamos por conhecer melhor. Temos algumas informações e damos graças a Deus, em primeiro lugar, pela preservação dos textos Bíblicos, em especial dos evangelhos, mas temos também a tradição que nos apresentam as igrejas do nosso tempo. Eles nos dão informações sobre o nosso Mestre, mas por vezes temos a sensação de estar perante uma velha estátua que foi construída há dois mil anos, mas que presentemente já está suja pelo tempo e pelos excrementos dos pássaros. Há muitas tradições, produtos da mente humana, que foi acrescentada à mensagem das Escrituras, por vezes por motivos econômicos, como o caso das indulgências e outros exemplos. Estas opiniões foram introduzidas na igreja por teólogos que pensaram “ajudar” o Senhor, acrescentando suas convicções pessoais ao Evangelho, pensando ingenuamente que Deus necessitava da sua ajuda para retificar ou completar a sua revelação ao homem. O desafio que o Senhor coloca perante todos nós, é o de limpar a velha estátua, para tentar chegar as origens, ao tempo em que Jesus apresentou o seu Evangelho.

Que o Espírito do Senhor nos encaminhe para separar do verdadeiro Evangelho, tudo que é tradição católica, por vezes medieval, ou tradição e erros do protestantismo, com origem em contextos culturais que nada tem a ver com os nossos e muito menos com esse Jesus, que não era de nenhuma nação específica  e de nenhuma religião específica, mas somente é a PALAVRA DE DEUS, QUE SE MANIFESTOU HÁ 2.000 ANOS, NUM PAÍS POBRE DA Ásia menor, chamado Israel.

 


Esta matéria teve os seguintes colaboradores:

Ângela Faria, membro da Igreja Batista da Maceira, Portugal, Dr. Isaque Pereira também membro da mesma igreja, Dr. Orlando Caetano professor de grego e hebraico.

Publicada por Camilo Coelho em “Estudos Bíblicos sem Fronteiras teológicas”.  Pode copiar essa matéria livremente.

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