Um dos pontos enraizados na fé, não apenas dos sacerdotes, mas de todos os católicos em geral, é a exagerada veneração a Maria, a qual tem sido transformada pelo Romanismo em tremenda blasfêmia.

Maria, Medianeira de todas as graças

Comecei a ler diariamente a Palavra de Deus quando ainda fazia parte do chamado “Movimento de Renovação Carismática Católica” (RCC), o qual tem sido ultimamente o sustentáculo da obsoleta e deturpada religião católica, evitando o esvaziamento das igrejas.

O povo já esta cansado do ritualismo dessa Igreja, tem sede da Palavra de Deus e busca o Mover do espírito Santo em seus corações.

Embora esse “movimento” NÃO seja apoiado, mas apenas tolerado pela totalidade dos bispos católicos, mormente pelos da ala chamada “progressista”, não acreditamos que o Deus Todo-Poderoso pactue com um “movimento” divulgador da idolatria, da qual Ele abomina!

Este “movimento” pode tornar-se num verdadeiro ramo dissidente do Catolicismo Romano. Ele é apenas uma tentativa de barrar o crescimento das Igrejas Evangélicas em solo pátrio, mormente o das assim chamadas “igrejas neo-pentecostais”, as quais são um verdadeiro espanto para o Catolicismo Romano!

Ao ler a Bíblia fiquei alarmado quando descobri que são muitas as “posições teológicas” que me foram sofismaticamente ensinadas para que eu fosse “programado”, a fim de divulgá-las.

Essas passagens, que vão totalmente de encontro à Palavra de Deus devem ser estudadas cuidadosamente. Assim foi que tendo notado as discrepâncias entre os ensinos da Bíblia e os ensinos do Catolicismo, resolvi pesquisar o assunto através de fontes históricas confiáveis, no sentido de descobrir a origem do endeusamento de Maria.

Coitada da “virgem Maria” inventada pelo Catolicismo! A santa mãe de Jesus, na carne, jamais mereceu atribuições mitológicas que lhe têm sido impingidas pelo Romanismo, que a transformou numa deusa pagã, para agradar os pagãos que se juntaram ao Cristianismo, sem conversão alguma. Esses pagãos trouxeram para dentro da Igreja Cristã todos os seus ritos e costumes pagãos, a partir do século IV, quando aconteceu a suposta conversão de Constantino.

A mais linda história que já foi contada é, sem dúvida alguma, a do nascimento de Jesus e dos fatos que envolveram Maria, a Mãe do Salvador. Visto como Deus a escolheu para ser a Mãe de Jesus, temos a obrigação cristã de estimá-la, honrando-a como o padrão da maternidade.

Maria foi uma mulher pura, santa, piedosa, virtuosa e humilde, até o sacrifício. Ela conhecia bem as Escrituras do Velho Testamento, daí a sua fé e a beleza do seu caráter de esposa e mãe. Ela foi agraciada por Deus, conforme disse o anjo Gabriel, em Lucas 1:28 30,38:  

... Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo... Maria não temas; porque achaste graça diante de Deus”. 

No final do seu diálogo com o anjo, Maria falou:

... aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim a tua palavra. E o anjo se ausentou dela”. 

Mateus e Lucas descrevem Maria como uma pessoa mentalmente pura e submissa a Deus, muito agradecida pelas bênçãos divinas, com bastante fé para crer na mensagem de Deus, e com bastante sabedoria para saber o propósito de Deus em sua vida.

Maria teve o privilégio de se tornar a mãe de Jesus, daí porque sua prima Isabel, cheia do Espírito santo, exclamou alegremente ao vê-la entrar em sua casa:

... Bendita és tu ENTRE as mulheres, e bendito o FRUTO do teu ventre!" (Lucas 1:42).

Observem que Isabel, conforme o relato bíblico, não chamou Maria de “bendita acima de todas as mulheres”, porém apenas “bendita entre as mulheres”. Porque “bendito” acima de todos os homens existe apenas um, “o fruto do ventre de Maria”, ou seja, Jesus Cristo, homem!

Partindo da premissa romanista de que Maria esta acima de todas as mulheres, a MARIOLOGIA (ou seja, a Mariolatria) desenvolveu o costume pagão de “venerá-la”, ou melhor, “adorá-la”. Contudo, o Senhor Deus nos diz claramente: “... ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mateus 4:10 e Deuteronômio 6:13).

Desse modo, o culto de HIPERDULIA, dedicado a Maria, mãe de Jesus, e uma grande heresia. Esse culto, de modo algum, agrada a Deus.

A Igreja Romana, sem qualquer embasamento escriturístico, divide hereticamente o culto católico em três tipos: Latria (adoração suprema dada somente a Deus); Dulia (tipo secundário de veneração dada aos santos e anjos) e Hiperdulia (um tipo mais elevado de veneração dada especialmente a Maria).

Hiperdulia, ou seja, o culto oferecido à Maria pelo Catolicismo é, portanto, um culto proibido nas Escrituras Sagradas. Somente um pesquisador de Catolicismo teria capacidade de discernir esses três tipos de culto. E como a porcentagem d pesquisadores é no máximo de um/mil, esta teoria se torna inútil na prática, pois o católico comum não tem capacidade de fazer qualquer distinção, e nem mesmo sabe da existência desta na doutrina católica.

O falecido Papa Paulo VI, fala, em sua “Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Igreja, (Lúmen Gentium de Ecclesia nº 62”): “Com o seu amor de mãe, Maria cuida dos irmãos (nós) de seu filho, que ainda peregrinam e se debatem entre os perigos e angústias até que sejam conduzidos à Pátria feliz. Por isso, a Santíssima Virgem é invocada na Igreja (Romana), com os títulos de Advogada, Auxiliadora, Amparo e Medianeira. Mas isto deve entender-se de modo que nada tire nem acrescente à dignidade e à eficácia de Cristo, Mediador único”.

Como vemos, este papa (Do mesmo modo como todos os seus antecessores e sucessores), era um grande especialista em matéria de sofisma!

A sutileza da definição sobre o culto de Hiperdulia apenas confunde o assunto, pois quem seria capaz de equilibrar acertadamente, os sentimentos de modo a oferecer a Deus, aos santos e a Maria o culto proporcional a que supostamente têm direito? Todo culto religioso, quer seja interno ou externo, consiste de oração e louvor, expressos por atos externos, tais como inclinar-se, ajoelhar-se ou prostrar-se – o que significa adoração. E qualquer culto de adoração deveria ser prestado única e exclusivamente a Deus.

“Advogada, Medianeira, Amparo, Auxiliadora” – Maria não pode ser. A Bíblia Sagrada diz claramente: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1). O Próprio Jesus declarou a respeito de Si mesmo: “...Eu sou o Caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao pai senão por mim”(João 146).

O apóstolo Paulo disse: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os Homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2:5). Estas passagens anulam definitivamente o argumento de que Maria é “advogada” e “Medianeira”etc. Ir de encontro às mesmas é ferir totalmente a Palavra de Deus . Ë grosseira heresia, é blasfêmia, sem sobra de quaisquer dúvidas!

Maria, a QUARTA PESSOA da Santíssima Trindade! 

Os católicos romanos são ensinados que todas as graças fluem naturalmente de Maria. Ela não merece esta afronta! Com notável acerto escreve o conhecido Ver. Caio Fábio d’Araújo Filho: 

Quem leu a revista americana Newsweek, da última semana de agosto de 1997, viu que, apesar de todos os avanços do mundo pós-moderno na área tecnológica, a alma humana continua primitiva em sua busca por ícones sagrados e em sua disposição de criá-los, mesmo que o caminho seja o de arranjar uma quarta pessoa para a Trindade, uma mãe para o filho eterno de Deus, uma auxiliadora idônea para o Redentor e uma esposa para o Espírito Santo.”

E Maria é, outra vez o centro da polêmica. A questão agora no entanto, é das mais essenciais e toca o nervo mais sensível de toda a Teologia Cristã, pois tem a ver com as bases sobre as quais repousa todo o arcabouço dos evangelhos: a exclusividade de Cristo Jesus como único Redentor do ser humano”.

A revista Newsweek revela que um documento endossado por mais de quarenta mil assinaturas foi recentemente enviado ao Vaticano, “pedindo ao papa João Pulo II que, no pleno uso de sua suposta infalibilidade papal, decrete o dogma a partir do qual Maria seja transformada em co-redentora, passando a ter poderes salvadores, à semelhança de Cristo Jesus”.

Vale salientar que o papa João Paulo II “já recebeu pelo correio cartas de mais de quatro milhões de católicos de cerca de 157 países” pedindo a mesma coisa.

Maria, a QUARTA PESSOA da Santíssima Trindade! Blasfêmia terrível! E o Ver. Caio Fábio nos diz mais ainda:

A leitura dos evangelhos nos permite perceber que consciência Maria tinha do seu papel espiritual. Era apenas de uma serva do Senhor, que dizia de si ter sido objeto da graça salvadora de Deus... as duas últimas menções a Maria, explícitas no Novo Testamento a mostram “ao pé da cruz” e “no cenáculo” onde oravam."

Tudo que daí em diante se atribui a esta judia foi o resultado de produção posterior, completamente patrocinada pelo processo de sincretismo que aconteceu do século IV em diante, quando o paganismo greco-romano foi lentamente absorvido pelos novos cristãos daquele período..."

 Seriam necessários apenas 4 milhões de assinaturas a fim de que Maria fosse guindada ao status de deusa. Assim. As implicações dessa nova postulação teológica abririam espaço para blasfêmia e anedota. Isso porque qualquer pessoa com alguma dose de espirituosidade poderia dizer que Maria seria Filha do Pai, Mãe do Filho e esposa do Espírito Santo. Mesmo que tal proposição não tenha sido ainda aceita, é também objeto das convicções pessoais do papa, o que a torna forte candidata a ser levada a sério, afirma Caio Fábio.

Vejamos as palavras do próprio Papa João Paulo II:

Tendo criado homem e mulher, macho e fêmea, o Senhor deseja colocar a NOVA EVA ao lado do NOVO ADÃO no processo de redenção... dessa forma, Maria, a nova Eva, se torna o mais perfeito ícone da igreja... por isso, nós podemos nos voltar para a Bendita Maria, confiadamente, implorando sua ajuda, conscientes da singularidade de seu papel, confiado a ela por Deus, que é o de co-responsável pela redenção.” Palavras de João Paulo II. Poderá existir blasfêmia maior?

 O Ver. Caio Fábio comenta:

Esta declaração do papa, além de alçar Maria extra-oficialmente ao papel de co-redentora, também abre espaço para uma possível quinta entidade, agora coletiva na antiga trindade: a própria igreja! Ora, a lógica da declaração de João Paulo II é a seguinte: Se Jesus é o Novo Adão – segundo o apóstolo Paulo na carta aos Romanos – então Maria é a Nova Eva, segundo o Papa” 

E se Maria é o perfeito ícone da Igreja então, melhor ainda que ter o ícone é ter aquilo que ele representa elevado ao nível da divindade. Assim não me admiraria se daqui há algumas décadas a Igreja Católica se elevasse ao papel de parte da divindade, com o papa erguido ao nível de divino, como representação da Igreja deusa.

Ora se isso acontecesse estaríamos diante da mais perfeita manifestação histórica daquilo que poderia ser associado ao anticristo que é aquele que se assenta no trono de Deus e considera-se Deus. A gente ri para relaxar, mas chora diante do fato de que cristãos em plena passagem para o terceiro milênio, continuem vítimas de antigas e pagãs superstições criadas num tempo em que o acesso à Bíblia era quase impossível, Conclui Caio Fábio - (Revista Vinde, ano 2 nº 23 outubro de 97 ps. 58,59).

Portanto, duas novas doutrinas acerca de Maria estão sendo discutidas; Maria como Mediadora e Maria como Co-redentora. Maria está sendo apresentada como Mediadora ao lado de Cristo! Blasfêmia!

Se o Papa João Paulo II decretar tal dogma, que seja afastado do ofício Papal! Contudo, a pressão que lhe está sendo feita é enorme. E, além do mais ele não precisa mais do Colégio Apostólico (bispos do mundo inteiro) para apoiá-lo em suas decisões, pois assim corroborou o Mons. Péricles Felice, Arcebispo Titular de Samosata, Secretário Geral do Sacrossanto Concílio Ecumênico do Vaticano II:

O Romano Pontífice, quando se tratar de ordenar, promover e aprovar o exercício da colegiabilidade em vista do bem da Igreja, procede segundo a sua própria descrição. O Sumo Pontífice como pastor supremo da Igreja, pode exercer o seu poder em qualquer tempo à sua vontade, como é exigido pelo seu cargo. (Nota explicativa prévia em “Lúmen Gentium de Ecclesia”, itens 3 e 4).

 E o Concílio Vaticano I que se reuniu em Roma em 1870, definiu a doutrina da infalibilidade do papa da seguinte maneira:

...Ensinamos e definimos que é um dogma divinamente revelado que o Pontífice Romano, quando fala EX-CATHEDRA, isto é, quando está no desempenho do ofício de pastor e doutor de todos os cristãos, pela virtude de sua suprema autoridade apostólica, ele define uma doutrina referente a fé e moral que deve ser criada pela igreja universal, pela assistência divina que lhe foi prometida no bem aventurado Pedro, é possuidor daquela infalibilidade com a qual o Divino Redentor desejou que a Sua Igreja fosse dotada para definir doutrinas referente à fé e moral, e que portanto tais definições do Pontífice Romano por si mesmas – e não por virtudes do consentimento da igreja – são INALTERÁVEIS” 

É Interessante notar que os papas, ao emitir seus decretos e pronunciamentos, não os identificam se são EX-CATHEDRA ou não. Podemos ter certeza de que se este poder fosse real, eles não hesitariam em identificá-lo assim,pois na verdade achariam muito vantajoso fazê-lo!

A bem da verdade, este alegado atributo da infalibilidade tem sido usado muito parcamente pelos papas, evidentemente porque não querem correr o risco de ser apanhados em falsas declarações. Parece que esse foi formalmente invocado apenas em três ocasiões, até agora: duas pelos Papa Pio IX, a primeira quando em sua bula “Ineffabilis Deus”, decretou o dogma da “Imaculada Conceição”, em 08/12/1854 e 16 anos depois, decretou no Concílio Vaticano I, em 1870, o dogma da “Infalibilidade Papal”; e uma vez, pelo Papa Pio XII, quando, em 1º de novembro de 1950, ma constituição apostólica “Municicentíssimus Deus”, decretou o fantasioso dogma da “Assunção de Maria”.

Vejamos o que disse o Papa Paulo VI em sua “Exortação Apostólica Sobre o Culto à Bem Aventurada Virgem Maria” nº 20:

Esta união da Mãe com o Filho na obra da redenção alcança o ponto culminante no calvário onde Cristo se oferece a Si mesmo vítima sem mácula a Deus (Hebreus 9:14), e onde Maria esteve de pé junto a cruz (João 19:25), sofrendo profundamente com o seu Unigênito e associando-se com ânimo maternal ao seu auxilio, consentindo amorosamente na imolação da vítima que ela havia gerado” (Concílio Vaticano II, Constituição dogmática sobre a Igreja, Lúmen Gentium nº 5), e “oferecendo-a também ela ao eterno Pai” (Pio XII, Encíclica Mystiei Corporis, AAS 35 – 1943, P. 247)

E disse mais o Papa Paulo VI:

Assim Maria filha de Adão, consentindo na Palavra divina, tornou-se mãe de Jesus e abraçando com generosidade, sem pecado algum (leia Romanos 3:23) a vontade salvífica de Deus, consagrou-se totalmente como escrava do Senhor, à pessoa e obra de seu Filho, servindo ao ministério da redenção sob a sua dependência, e com ele, pela graça de Deus Onipotente. Com razão afirmam os santos padres (E não a Bíblia Sagrada!) que Maria não foi instrumento passivo nas mãos de Deus, mas cooperou na salvação dos homens com fé livre e com inteira obediência. Como diz santo Irineu: pela obediência, ela tornou-se causa de salvação para si mesma (Leia Lucas 1:46-47) e para todo o gênero humano” (Lúmen Gentium nº 56). 

Quanta blasfêmia! Coitada de Maria, que tendo sido uma simples mulher do povo, no século IV da era cristã começou a ser transformada numa deusa pagã, recebendo, a partir daí, um culto idolátrico, completamente abominável aos olhos de Deus!

Referir-se a Maria como a “Mãe de Deus” e como “Co-redentora com Cristo”, aponta claramente que ela é uma deusa. O Papa Benedito XV (1914 – 1922) afirmava que “Maria sofreu junto com o seu Filho moribundo e que junto com Ele ela remiu a raça humana”. Este pronunciamento foi sancionado pelo Papa Pio XI em 1923.

Em parte nenhuma das Escrituras é mencionado qualquer culto a Maria, nem qualquer mandamento que o exija. A própria Maria confessou que era pecadora necessitada de um Salvador (Lucas 1:46-47).

Os outros livros do Novo Testamento, embora discutam frequentemente o assunto relacionado à salvação, jamais o colocaram sob a dependência de Maria ou a ela fizeram referência como redentora da humanidade.

O Livro de Apocalipse refere-se aos salvos na glória e ao “Cordeiro que foi morto”, no meio do trono (Apocalipse 5:6). Também se refere ao louvor das hostes (Apocalipse 5:7-14), aos doze fundamentos da cidade com os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro sobre eles (Apocalipse 21:14), mas não faz sequer uma referência a Maria!

A partir de Atos dos Apóstolos 1:14 nem as Escrituras nem a História da Igreja Primitiva referem-se a Maria, e isso estava certamente no propósito de Deus para evitar a idolatria daqueles cristãos que eventualmente iriam chamá-la “Mãe de Deus”, intercedendo a ela.

Maria Co-Redentora - Uma Blasfêmia 

O Senhor Jesus é o único, total e suficiente Salvador (Atos dos Apóstolos 4:12; Hebreus 11;17 e 12:25), de modo que não há necessidade alguma de se fazer intercessão a Maria.

As passagens das Escrituras que falam do Mediador entre Deus e o homem, não somente deixam de mencionar Maria como a excluem expressamente (1 Timóteo 2:5,6 ; Hebreus 8:6 e 9:15; 1 João 2:1).

Os católicos romanos são instruídos a chamar Maria de “Mãe de Deus”. Ora, Deus é espírito eterno e infinito e chamar Maria de “Mãe de Deus” é uma falta de senso, visto como Deus é o Criador de todas as coisas e Maria é uma criatura de Deus. Ela foi a mãe de Jesus na carne. Isabel chamou-a “Mãe do meu Senhor” (Lucas 1:43) e isso não é a mesma coisa que chamá-la “Mãe de Deus”.

Pelo fato de muitas mães terem exercido influência sobre seus filhos, a assim chamada “Igreja Católica Romana” ensina que Maria poderia influenciar, também, o Senhor Jesus. Daí porque essa Igreja a considera “Mediadora”. Entretanto, não se podem comparar as relações de mãe e filho biológicos com as relações entre Maria e o ressurreto Filho de Deus.

Além disso, existem muitos textos bíblicos mostrando claramente que, mesmo antes de ser crucificado, durante o Seu ministério terreno, nem Maria, nem qualquer outro membro da família pôde intervir em sua obra. Por três vezes Maria tentou fazê-lo, porém o Senhor não lho permitiu;

PRIMEIRO – Na ocasião em que Jesus visitou Jerusalém e estava no templo, aos doze anos de idade (Lucas 2:48-49).
SEGUNDO – Nas bodas de Cana da Galiléia (João 2:3-4).
TERCEIRO – Em Cafarnaum, quando estava pregando (Marcos 3:31-33 e Mateus 12:50). 

À mulher que exclamou: ... Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que Te amamentaram!”, o Senhor Jesus respondeu: ...Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lucas 11:27-28).

Com estas palavras Ele não quis negar que sua mãe fosse bem-aventurada em suas relações com Ele, mas deixou claro que a bem-aventurança daqueles que crêem na Sua palavra e a praticam é muito maior.

Este versículo é suficiente para mostrar quão longe a Igreja Romana tem ido na prática errônea da exaltação a Maria, como tendo poderes praticamente iguais aos do seu Filho. A obra redentora consumada por Jesus Cristo na Cruz (Hebreus 10:10), é o único meio de levar o homem a Deus (João 146).

Portanto, fazer intercessão a Maria não é apenas uma futilidade, é uma blasfêmia! É duvidar da Palavra de Deus que afirma:

Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Mas Deus sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, -- pela graça sois salvos...” (Efésios 2:4-5).

Os teólogos católicos especializados em “Mariologia” afirmam que as palavras do anjo: “Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo” (Lucas 1:28), contêm um sentido oculto e significam: “Foste concebida sem o pecado original... e que Maria também continuou imaculada até o dia de sua morte”.

Essa linha de raciocínio está embasada em pura lenda e tradição não comprovadas, que pretendem transformar a ficção em realidade.

O fato é que o Senhor Jesus Cristo foi concebido sem pecado (2 Coríntios 5:21) por obra do Espírito Santo (Lucas 1:35). Contudo Sua mãe, por mais piedosa que fosse e altamente favorecida para se tornar a mãe biológica do Senhor Jesus, era, sem dúvida, pecadora como todos os descendentes de Adão (Lucas 1:46-47; Romanos 3:23).

A expressão: “Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo” significa apenas que Maria se tornou bem aventurada entre as mulheres. Não há base alguma para ser nas entrelinhas, qualquer “sentido oculto”, conforme a Igreja Romana afirma, a fim de provar a “Imaculada Conceição de Maria”.

Em verdade o que os apologistas católicos romanos afirmam ser interpretação da Palavra de Deus é apenas um acréscimo infeliz à mesma! Em seu cântico: ...disse Maria: a minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, MEU SALVADOR...” (Lucas 1:46-47).

Somente os pecadores necessitam de um Salvador, daí porque Maria reconhecendo o seu estado de pecado expressou-o simples e naturalmente. Quando da sua ida ao templo com José, seu esposo, para apresentar seu filho Jesus no oitavo dia, obedecendo a Lei de Moisés, ofereceu sacrifício de sangue pela sua própria purificação, o que implica em reconhecer-se pecadora carente de perdão (Lucas 2:22-24). Este é o testemunho das Escrituras. E o que dizer do testemunho posterior da História?

Imaculada Conceição de Maria

Os “Pais da Igreja” deixaram bem claro que até o século V Maria era considerada apenas uma mulher virtuosa, como muitas outras de sua raça, nascida em pecado e sujeita ao pecado.

Do século VI ao século XII a crença comum era de que Maria havia nascido em pecado, mas por divina proteção fora preservada de pecados pessoais.

A partir do século XIII, na chamada idade das trevas, a Igreja Romana ordenou que se guardasse o dia 08 de dezembro como a “Festa da Imaculada Conceição de Maria”. As discussões a respeito deste assunto continuaram até o século XIV.

Alguns dos primeiros papas “infalíveis” haviam sustentado que Maria nascera em pecado e cerca de 200 teólogos católicos apoiaram essa doutrina. Contudo, o Papa Pio IX em sua bula ineffabilis Deus emitida em 08/12/1854, proclamou a “imaculada Conceição” de Maria como dogma, artigo de fé que deveria ser aceito obrigatoriamente por todos os católicos romanos.

Apesar da suposta “infalibilidade papal” está claro que a doutrina da “imaculada Conceição” não tem qualquer respaldo Bíblico e portanto, temos que reconhecer que é falsa!

Em 1140 a “Festa da Imaculada Conceição” foi comemorada pela primeira vez por alguns cônegos de Lyon, França, os quais foram duramente censurados por São Bernardo por terem iniciado essa novidade. A Enciclopédia Católica diz o seguinte sobre este assunto:

Ao introduzir-se a festa em Lyon soou a voz da oposição, nada menos que a de São Bernardo, por outra parte tão grande mariólogo; e sua autoridade atraiu outros ao seu parecer” (Tomo II art. Conceição Imaculada da Santíssima Virgem).

Durante onze séculos a crença nesta doutrina foi desconhecida na Igreja Cristã. Encontramos o primeiro vestígio da mesma em meados do século XII com a instituição da festa acima referida.

Embora na Igreja Oriental, a partir de 880 d.C., fosse celebrada a Festa da Conceição, em cada 09 de dezembro, esta por sua fez, referia-se apenas ao caráter milagroso da conceição de Maria, visto como sua mãe, supostamente chamada Ana, era estéril.

A idéia da “Imaculada Conceição” de Maria foi-se espalhando, ao mesmo tempo em que crescia a oposição contra a mesma, havendo então uma séria controvérsia, da qual participaram escolas de pensamento, ordem religiosas, igrejas nacionais e proeminentes líderes.

Os principais contendores nessa batalha dogmática foram os franciscanos que, junto com o seu mestre Juan Dunes Scotus, defendiam a Imaculada Conceição, enquanto os dominicanos encabeçados por Tomás de Aquino a negavam

O próprio Concílio de Trento, que transformou em artigos de fé muitas superstições medievais, absteve-se de promulgar esse novo dogma. Isso deixa claro que em 1545 essa crença ainda não tinha apoio universal. Foram necessários 18 séculos e meio para que o dogma da "Imaculada Conceição" fosse proclamado oficialmente.

Com efeito, o Papa Pio IX publicou, em 02/02/1849, uma Encíclica, a fim de que todos os bispos expressassem sua opinião a respeito, e ainda que muitos deles se pronunciassem contra, posteriormente esse mesmo papa, através de uma bula "Ineffabilis Deus", em 08/12/1854, decretou a "Imaculada Conceição de Maria" como novo dogma da Igreja Católica, na presença de 54 cardeais e 140 bispos.

Apesar da fórmula dogmática declarar que essa doutrina foi "revelada por Deus", o certo é que nas páginas das Sagradas Escrituras não existe a mais leve insinuação de que a mãe de Jesus tivesse sido concebida sem pecado. Uma leitura cuidadosa das 23 passagens do Novo Testamento, que direta ou indiretamente, aludem a Maria, nos permitirá ver que, apesar dela jamais ter gozado um grau especial e proeminente na comunidade judaica, sempre foi distinguida em razão do seu caráter humilde e piedoso.

Que ela não tenha cometido pecado durante sua vida terrena é biblicamente impossível (Romanos 3:10-12), conforme podemos compreender dos evangelhos. Enquanto isso, a perfeição moral de Jesus Cristo é demonstrada claramente nas Escrituras.

O dogma da "Imaculada Conceição" de Maria é insustentável e obras católicas da época da escolástica assim afirmavam:

Em certo estado de desenvolvimento a questão foi estudada pelos escolásticos e, coisa rara, quase todos creram que a doutrina de "Imaculada Conceição" não se harmonizava com o universalismo do pecado de Adão e da Redenção. Anselmo, Alberto, Pedro Lombardo, Alexandre de Hales, Boaventura, Alberto Magno e Tomás de Aquino (todos eles considerados santos católicos), mesmo tendo sido fiéis devotos de Maria, prontos a defender seus muitos privilégios, contudo jamais ensinaram que ela tivesse sido concebida sem pecado. 

Entretanto, ainda que os escolásticos mais conspícuos, antes do século XIV, se opusessem terminantemente à "Imaculada Conceição de Maria", não faltaram outros de menos fama, que com igual resolução defenderam essa prerrogativa de Maria por todos os meios ao seu alcance. No século XIII, a época da escolástica, deparamo-nos com o surpreendente fato de que a maioria dos grandes teólogos se declara explicitamente contra a "Imaculada Conceição de Maria..." (História dos dogmas III edição. Cultural, Buenos Aires, 1945, Ps. 173-174).

Anselmo, doutor da Igreja, Arcebispo de Canterbury (1033-1109), disse: Mesmo sendo imaculada a conceição de Cristo, não obstante, a mesma Virgem da qual Ele nasceu, foi concebida na iniqüidade e nasceu com o pecado original, porque ela pecou em Adão, assim como por ele todos pecaram" (Obras completas de Santo Anselmo, I, P. 861, Madri, 1952).

S. Bernardo (1140), disse: Só o Senhor Jesus Cristo foi concebido do Espírito Santo, porque era o único Santo antes da conceição, com sua exceção que se aplica a todos os nascidos de Adão, o que alguém confessou humilde e verazmente de si: Eu nasci na iniqüidade e em pecado me concebeu minha mãe" (Salmos 51:5) (Obras Completas de S. Bernardo, II, Madri, P. 1180).

O dogma da "Imaculada Conceição” e, portanto, insustentável e totalmente dispensável para a salvação do homem. O resultado desse dogma absurdo é o afastamento do verdadeiro cristão da obra redentora de Cristo, conforme diz Paulo: pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente, Amém" (Romanos 1:25).

Assunção de Maria

A assim chamada "Igreja Católica Romana" ensina, sem qualquer embasamento bíblico, que Maria subiu ao céu em corpo e alma, e que agora é a "rainha dos céus".

Sob o título de "assunção", os católicos romanos celebram três festas em honra a Maria: a primeira é a subida de sua alma, sem corpo, ao céu; a segunda é quando, pouco tempo depois, o corpo e a alma se juntaram (ressurreição?) para a subida ao céu e a terceira é a sua coroação como "rainha dos anjos e senhora do universo".

O imperador grego, Maurício (582 - 602), ordenou que a festa fosse celebrada em 15 de agosto, o que ainda é feito em nossos dias. O Papa Gregório VII (O Grande) fixou a mesma data para o Ocidente, onde, anteriormente, por razões desconhecidas, a festa era celebrada em 18 de janeiro.

A palavra "assunção", que em certo tempo fora aplicada à morte dos santos e, principalmente aos mártires do Cristianismo e à sua entrada no céu, passou a ser, em seguida, aplicada exclusivamente a Maria.

Esse termo se distingue da palavra "ascensão", que é aplicado somente à subida de Cristo ao céu, por ter Ele ascendido pelo Seu próprio poder, enquanto Maria teria sido levada pelo Filho e pelos anjos...

Contudo, Maria, a santa mãe de Jesus, não é e jamais foi a "rainha dos céus" era o título da "Deusa Mãe" adorada pelos israelitas, séculos antes do nascimento de Maria, conforme Jeremias 7 18-20:

Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à rainha dos céus; e oferecem libações a outros deuses para me provocarem à ira. Acaso, é a Mim que eles provocam à ira, diz o Senhor, e não, antes, a si mesmos, para a sua própria vergonha? Portanto, assim diz o Senhor Deus: Eis que a minha ira e o Meu furor se derramarão sobre este lugar, sobre os homens e sobre os animais, sobre as árvores do campo e sobre os frutos da terra; arderá e não se apagará.”

 O dogma da "assunção de Maria" é uma conseqüência do dogma da sua perpétua virgindade e imaculada conceição, e marca mais um passo em direção à exaltação romanista de Maria como objeto de culto religioso.

Antes de sua definição oficial, o Papa Pio XII havia consultado os bispos católicos do mundo inteiro, na carta apostólica "Deiparae Virginis", emitida em 1º de maio de 1946, sobre a conveniência e possibilidade de declarar como dogma a assunção de Maria.

A resposta do episcopado foi favorável à idéia da proclamação! E, com efeito, em 1º de novembro de 1950, o Papa Pio XII, na "Constituição Apostólica Munificentíssimus Deus" fez o seguinte pronunciamento:

Nós pronunciamos, declaramos e definimos que é um dogma revelado por Deus, no qual a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, foi levada aos céus em corpo e alma, quando terminou o curso de sua vida na terra".

O que a Igreja Romana usou como suporte, desde longa data, para essa falsa e sacrílega doutrina, foi uma lenda apocalíptica contida no livro -- In Gloriam Martyrum, escrita por Gregório de Tours, no sul da França, no século VI. Vejamos o que diz essa lenda:

Percebendo a proximidade da morte da mãe de Jesus, São João mandou chamar os demais apóstolos. Vieram todos a tempo de se despedir de Maria, menos Tomé. Falecendo Maria -- Jesus tinha vindo buscar sua alma, representada na figura de uma criança, já que a alma sendo espiritual não envelhece -- os apóstolos depositaram seu santo corpo num túmulo, certamente recordando o sepultamento do próprio Jesus".

No dia seguinte chega Tomé e pede para ver pela última vez a mãe de Jesus. Vão todos ao túmulo encontrando-o cheio de flores, sem o corpo de Maria, e ouvem uma canção celestial:  Levantai-vos, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre a Rainha da Glória" (Parafraseando o  Salmos 24:7-9). Os anjos teriam levado para junto de Jesus, no céu, o corpo santo de sua mãe.

Esta espécie de narrativa somente poderia ter partido de um monge medieval, o qual não se sentindo satisfeito com a informação Bíblica referente a Maria, resolveu descrever os acontecimentos conforme ele próprio imaginou, na estreiteza do seu fanatismo religioso.

Segundo esse relato, Maria não apenas foi recebida no céu, mas foi também elevada a uma posição de proeminência, muito acima de todos os outros santos.

Por causa de sua suposta cooperação na Paixão do Filho ela recebeu uma dignidade muito superior à dos arcanjos. Foi coroada "rainha dos céus"pelo Pai, recebendo um trono à direita do Filho.

Desse modo, o corpo de Maria teria sido miraculosamente preservado da corrupção e sua ressurreição e assunção equiparadas à ressurreição e ascensão de Jesus.

Os pais da Igreja Primitiva, que estiveram mais próximos "desses acontecimentos", nada sabiam a respeito dessa suposta assunção.

Admiramo-nos ao constatar que essa doutrina, sem qualquer respaldo Bíblico e fundamento histórico, pudesse ter sido aceita por pessoas consideradas cultas, passando a ser crida como verdade Bíblica indisputável.

Não há qualquer sinal de evidência quanto à veracidade da lenda em que a mesma se baseia. É mais um conto da carochinha (do tipo narrado por nossas avós), entre tantos outros publicados pela Igreja com o fito de aprisionar as consciências mal informadas.

O Papa Pio XII foi chamado de "Papa mariano"por ter proclamado a doutrina da "assunção de Maria" e ter feito a reiteração de seu título de "rainha dos céus". Por causa desse dogma foi separado um período de 12 meses, envolvendo congressos marianos, cultos especiais e peregrinações a Roma, os quais, naturalmente, acarretaram fabulosos lucros para os cofres do Vaticano.

O propósito desses eventos era desviar os olhos do povo da pessoa de Cristo para a pessoa de Maria. Qualquer católico que se dê o trabalho de pesquisar as Sagradas Escrituras jamais poderá encontrar qualquer versículo referente à morte, sepultamento e localização da sepultura de Maria!

E muito menos quando e como a mãe de Jesus foi elevada aos céus. Contudo, isso não perturba a assim chamada "Igreja Católica Romana", mesmo tendo o próprio Senhor Jesus testificado a Nicodemos:

Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do homem (que está no céu)" (João 3:13).

Basta apenas este versículo para refutar completamente a falsa doutrina da "assunção de Maria".

Milhares de católicos têm sido obrigados a crer neste "conto do vigário", que é uma ofensa à dignidade da verdadeira Maria mãe de Jesus, conforme as Sagradas Escrituras. O Fato é que a Igreja Romana Jamais conseguiu fornecer qualquer evidência sobre o assunto.

Contudo, os católicos romanos, por ignorância e comodismo, vão aceitando tudo que esta Igreja enfia pela garganta. Nem mesmo nas grandes Universidades Católicas levantou-se até hoje uma voz, exigindo provas sobre esta doutrina por demais herética.

Após este célebre pronunciamento, o Papa Pio XII ainda teve a coragem de acrescentar:  Qualquer um que, doravante, duvidou negue esta doutrina, apostatou totalmente da divina fé católica".

Isto significa que comete pecado mortal qualquer católico romano que se recusar a crer na mesma. E que não é a Palavra de Deus quem determina o que é ou não pecado, mas a Igreja de Roma, que, muitas vezes, tem se colocado acima de Deus!

A doutrina da "assunção de Maria" é uma das chamadas "conclusões lógicas"a que os teólogos romanistas chagaram, no intuito de apoiar o sistema mariológico:  "Se Deus não deixou seu Filho conhecer a corrupção (Salmos 16:10), por seu lado também o Filho não deixou o corpo santo que o gerou ser entregue à corrupção da morte".

Considerando que Maria foi gerada sem pecado, seria ilógico dizem eles -- presumir que o seu corpo permanecesse na sepultura. Mas a conclusão lógica é:

Se Maria foi gerada sem pecado, por que teve de morrer? A morte é a penalidade do pecado!... O salário do pecado é a morte..."(Romanos 6:23).

E onde não há pecado não pode haver penalidade! Deus seria injusto se punisse a criatura inocente! Ou Maria era realmente imaculada e não morreu, ou então ela tinha pecado e morreu. E neste caso o seu corpo, há muito reduzido ao pó, permanece ainda hoje na sepultura aguardando o glorioso dia da ressurreição junto com todos os eleitos de Deus!

Depois dos  pronunciamentos papais "EX-CATHEDRA" referente à "imaculada conceição"e à "assunção de Maria", ainda existe um elo importante para completar a cadeia de absurdos à qual se prende a "Igreja Católica Romana" com referência a Maria: ode ser ela co-redentora com Cristo!

Esta doutrina esteve sob discussão por muitos anos e agora volta com força total. Alguns apologistas da Igreja Romana têm dado a entender que o próximo pronunciamento oficial do papa vai declarar que Maria, embora não seja tecnicamente divina, está, não obstante, associada com Pai, o Filho e o Espírito Santo ma questão da salvação, e que ela como "Medianeira de todas as graças" é também "co-redentora com Cristo".

No pé em que estão as coisas, em vista dos milhares e milhares de cartas que têm chegado ao Vaticano, finalmente não teremos no céu uma Trindade, mas uma Quaternidade! É assim que Roma, em todos os séculos, tem avançado, deliberadamente, na formulação de suas doutrinas heréticas!

Como Se Infiltrou o Paganismo na Igreja Cristã

E, de onde se origina a adoração a Maria? É importante frisar que a Igreja Cristã permaneceu pura e fiel ao Evangelho por cerca de 300 anos, que foi a idade de ouro dos mártires e santos perseguidos pela Roma pagã. Depois da "conversão" do imperador Constantino (312 d.C.), o Cristianismo foi declarado religião do estado e multidões pagãs foram aceitas na Igreja, passando pelo batismo, sem conversão alguma!

Os pagãos trouxeram seus rituais, cerimônias e práticas, que gradualmente foram sendo introduzidas na Igreja Cristã, com nomes cristãos, os quais comprometeram e corromperam a genuína fé primitiva, de modo que a Igreja foi se tornando romanizada e paganizada! Isto é fato histórico INCONTESTÁVEL!

Pagãos não convertidos eram tomados como professos na Igreja e em numerosas ocasiões tinham permissão de continuar praticando muitos dos seus rituais e costumes pagãos, usualmente com algumas poucas reservas ou mudanças, para fazer com que suas crenças parecessem mais semelhantes à doutrina Cristã

Um dos exemplos mais destacados de como o paganismo se infiltrou na Igreja Crista pode se visto na maneira como a Igreja "inventou" a adoração a Maria, para substituir antiga adoração à "Deusa-Mãe Semíramis com seu filho Tamuz nos braços"  (Enciclopédia da Religião Vol. 2, Pág. 398).

Quando os filhos de Israel caíram em apostasia, eles também foram enganados por esta adoração à "Deusa-Mãe", como lemos em Juízes 2:13:  "...deixaram o Senhor, e serviram a Baal e a Astarote", nome pelo qual era conhecida a "Deusa-Mãe" pelos filhos de Israel. É triste pensar que aqueles que haviam conhecido o verdadeiro Deus, o tivessem abandonado para adorar a Mãe-Pagã!

Um dos títulos pelos quais a Deusa-Mãe era conhecida entre eles era o de "rainha dos céus"(Jeremias 44:17-19). Em Éfeso, a Deusa-Mãe era conhecida como Diana (Atos dos Apóstolos 19:24-35). No Egito era conhecida como Íris e seu filho Hórus. É muito comum os monumentos religiosos do Egito mostrarem o infante Hórus sentado no colo de sua mãe.

A falsa adoração à Deusa-Mãe teve início na Babilônia e de lá se espalhou por todas as nações da terra, com diferentes nomes e formas, e, finalmente, estabeleceu-se em Roma e em todo o Império Romano.

Um dos melhores exemplos de tal transferência do paganismo para o Cristianismo pode ser visto na maneira como a Igreja Cristã permitiu que o culto à Deusa-Mãe continuasse, somente um pouquinho diferente na forma e com um novo nome!

Muitos pagãos tinham sido trazidos para o Cristianismo, mas tão forte era a adoração à Deusa-Mãe que não a queriam abandonar.

Líderes da Igreja, comprometidos com a ambição de poder, viram que, se pudessem encontrar alguma semelhança entre o Cristianismo e a adoração à Deusa-Mãe, poderiam aumentar consideravelmente o número de fiéis.

Mas, quem poderia substituir a grande Deusa-Mãe do paganismo? Somente Maria, a mãe de Jesus, era a pessoa indicada para esse papel!

Ora, não podiam eles permitir que as pessoas continuassem suas orações e devoções a uma Deusa-Mãe, apenas chamando-a pelo nome de "Madona" (futuras NOSSAS SENHORAS), em lugar dos nomes anteriores pelos quais era conhecida?

Claro que sim! Foi este o raciocínio lógico, o qual logo se transformou em prática.  A história aí está para narrar todos esses fatos IRREFUTÁVEIS, inseridos nas melhores enciclopédias do mundo!

A "Revista Veja" em sua edição número 1660, de 25/07/2001, págs. 106/107, assim publica:

Estima-se a existência de mais de 300 denominações para a Virgem no Brasil. No mundo, calculam-se dois mil"

Novamente a  "Revista Veja"  número 1717, de 12/09/2001, págs. 70/72, registra a interessante reportagem:

Nos últimos anos, já estiveram na moda São Judas Tadeu, PADROEIRO DAS CAUSAS PERDIDAS, Santa Rita ,  SALVADORA DOS DESESPERADOS, Santa Edwiges, PROTETORA DOS ENDIVIDADOS e Santo Expedido,  PADROEIRO DAS CAUSAS URGENTES. Agora, é a vez de NOSSA SENHORA DESATADORA DE NÓS!"

E a revista "Família Cristã", editada pela Pia Sociedade Filhas de São Paulo, Edição 782, de Fev./2001, vende a "novena infalível"a "Cura interior", as "velas", o "cartão com o quadro", as "medalhas", os "chaveiros", os "Ímãs" e os "adesivos" para carros da "desatadora de nós", a preços módicos!!!

A gente ri para não chorar! O mais absurdo é que o "fiel católico" não PESQUISA a sua fé... Que pena! Que pena!

Pouco apouco, a adoração, que tinha sido associada com a "Mãe" pagã, foi transferida para Maria! Portanto, foi no tempo de Constantino que os cristãos começaram a olhar para Maria como uma Deusa!

Mesmo nesse período, tal adoração foi combatida pela Igreja, como é evidente pelas palavras de Epifânio (403 d.C.), que denunciou alguns da Trácia, Arábia e outros lugares, por adorarem Maria como uma deusa e oferecerem bolos em seus santuários, Ela deve ser honrada -- disse ele -- "mas que ninguém adore Maria" (Enciclopédia Católica , Vol. 14 Pág. 460 artigo Virgem Maria).

Ainda assim, dentro de poucos anos, o culto a Maria não apenas foi ratificado pela que seria chamada de "Igreja Católica Romana", mas tornou-se uma doutrina oficial no Concílio de Éfeso, em 431 d.C., quando ela foi proclamada "Mãe de Deus".

A igreja Romana avilta a glória de Deus, quando ensina que Maria é Mediadora! A Bíblia diz claramente:  " Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; NINGUÉM vem ao Pai senão por mim"(João 146).

Igreja Católica Romana  X Bíblia Sagrada

A IGREJA ROMANA DIZ: "Não há pecador, nem o maior de todos, que se perca, se Maria o protege".

A BÍBLIA DIZ: "Por isso também pode salvar totalmente os que por Ele (Jesus) se chegam a Deus; vivendo sempre para interceder por eles (pecadores)" (Hebreus 7:25).  "Nisto conhecemos o amor: e que Cristo deu a sua vida por nós..." (1 João 3:16).

A IGREJA ROMANA DIZ que  "ao mesmo tempo em que o filho agonizava na cruz... Maria se oferecia aos algozes para dar a vida por nós".

A BÍBLIA DIZ:  "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8).

A IGREJA ROMANA DIZ:  "Toda a Trindade, ó Maria, deu-te um nome... acima de todo outro nome, para que diante do teu nome dobre-se todo joelho das coisas no céu, na terra e debaixo da terra".

A BÍBLIA DIZ CLARAMENTE: "Pelo que também Deus O exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está ACIMA DE TODO NOME, para que ao NOME DE JESUS se dobre todo joelho,nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2:9-11).

A IGREJA ROMANA DIZ  que a Maria "todo poder lhe é dado no céu e na terra" portanto,  "sob as ordens de Maria todos obedecem, até mesmo Deus... e assim...Deus colocou toda a Igreja... sob o domínio de  Maria".

A BÍBLIA DIZ com ênfase bastante clara:  "Jesus, aproximando-se (de seus discípulos), falo-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra". Portanto,  "... ao nome de Jesus se dobre todo joelho". "Ele(Jesus) é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter primazia" (Mateus 28:18Filipenses 2:10 e Colossenses 1:18).

A IGREJA ROMANA AFIRMA que  "os pecadores só por intercessão de Maria recebem o perdão".

A BÍBLIA DIZ:  "Se, porém, andarmos na luz como Ele (Deus) está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Seu Filho, NOS PURIFICA DE TODO PECADO" (1 João 1:7).

A IGREJA ROMANA DIZ: "Se Maria é por nós, quem será contra nós?"

A BÍBLIA DIZ:  "Que diremos, à vistas destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele TODAS as coisas?" (Romanos 8:31 32).

A IGREJA ROMANA DIZ:  "Quer a Santa Igreja que a cada dia TODOS os eclesiásticos e  TODOS  os religiosos, em voz alta em nome de todos fiéis, invoquem e chamem a Maria com este nome de esperança nossa" e diz ainda" "perde-se quem a Maria não recorre, mas quem jamais se perdeu, depois de implorá-la?"

A BÍBLIA DIZ:  "E Não há salvação em  NENHUM outro; porque debaixo do céu não existe NENHUM OUTRO NOME ( Jesus) DADO ENTRE OS HOMENS, PELO QUAL IMPORTA QUE SEJAMOS SALVOS" (Atos dos Apóstolos 4:12).

A IGREJA ROMANA DIZ:  "Maria é advogada poderosa para a todos salvar"e  "vós sois a única advogada dos pecadores e daqueles que precisam de todo o socorro. Eu vos saúdo como asilo e refúgio no qual ainda podem os pecadores achar salvação e acolhimento".

A BÍBLIA DIZ CLARAMENTE:  "Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai JESUS CRISTO, o Justo... Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro" (1 João 2 1-2).  "Cristo em vós, a ESPERANÇA da glória" (Colossenses 1:27).

A IGREJA ROMANA DIZ:  "Muitas coisas se pedem a Deus, e não se alcançam. Pede-se a Maria e consegue-se". "Quando nos dirigimos a esta divina Mãe, não só devemos ficar certos de seu patrocínio, mas às vezes seremos até mais depressa atendidos e salvos. Quem pede e quer alcançar graças, sem a intercessão de Maria, pretende voar sem asas".

A BÍBLIA DIZ:  "E TUDO quanto pedires  EM MEU NOME (Jesus), isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado NO FILHO. Se me pedirdes alguma coisa EM MEU NOME (Jesus), eu o farei" (João 14 13-14).

A IGREJA ROMANA DIZ: "É tributada ao filho e ao Pai toda a honra que se presta a Maria, a Rainha"..."Quero ser servo do Filho: mas ninguém pode servir ao Filho sem servir também à mãe, esforço-me por conseguinte, em servir a Maria".

A BÍBLIA DIZ:  "E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento, a fim de que TODOS honrem o filho, do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (João 5:22-23). "... Digno é o Cordeiro que foi morto (JESUS) de  RECEBER o poder, e riqueza, e sabedoria, e Força, e honra, e glória, e louvor. Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro (JESUS), seja o louvor, e a Honra, e a glória e o domínio pelos séculos dos séculos" (Apocalipse 5:12-13).

A IGREJA ROMANA DIZ:  "...os demônios tanto receiam a Rainha do Céu que, como do fogo fogem de quem invoca o seu grande nome".

A BÍBLIA DIZ:  Porque, ainda que há também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores (e há um bom número desses deuses e senhores), Todavia, para nós (Cristãos), há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, JESUS CRISTO, pelo qual são todas as coisas, e nós também por ele" (1 Coríntios 8:5-6).  "Que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo; a qual em suas épocas determinadas há de ser revelada pelo bendito e único soberano, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores; o ÚNICO que possui a imortalidade que HABITA em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A Ele, honra e poder eterno. Amém  (1 Timóteo 6 14-16).

Todas estas grosseiras heresias que dizem respeito a Maria, encontram-se para consulta no livro  "glórias de Maria", de Santo Afonso de Ligório, versão da 11º edição italiana, pelo Pe. Geraldo Pires de Souza -- 3º edição -- Editora Santuário, 1989 -- Aparecida -- SP.

E fizemos, com carinho e dignidade, questão de contestar todas essas heresias através da BÍBLIA SAGRADA. Se algum católico desejar conferir por uma Bíblia católica, que o faça, porque a Palavra de Deus, mesmo em edições católicas, embasadas nos manuscritos originais, (Vaticanus ou Sinaíticus) deturpados por Orígenes, continua sendo perfeita e perfeitamente habilitada para ensinar e corrigir.

 


Capitulo do livro:
Confissões Surpreendentes de um ex-padre
De: José Barbosa de Sena Neto
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