Respostas sobre santos e padroeiros

O item 67 do Concílio Vaticano II, ecumênico, manda que se “observe religiosamente o que foi decretado sobre o culto das imagens de Cristo, da Bem-aventurada Virgem e dos Santos”.

Muitos católicos relacionam a imagem do santo ao uso da fotografia de um ente querido que já morreu ou à estátua de alguém que teve uma vida inspirativa, como por exemplo Tiradentes. Você já viu alguém fazer o sinal da cruz em frente à foto do falecido ou ajoelhar-se diante de Tiradentes'?

A Bíblia responde que o apóstolo Pedro ficou consternado ao ver Cornélio ajoelhar-se diante dele. Disse-lhe: “Levanta-te, eu também sou apenas um homem” (Atos dos Apóstolos 10:25-26; CNBB). Por que ajoelhar, então, diante da imagem do próprio São Pedro? Fatalmente, eu não cairia em contradição? Estaria fora da Bíblia.

Em dias santos e em festas, a imagem do santo é colocada no andor e venerada como guia à frente da procissão. Quiseram fazer o mesmo com Paulo, por causa dos milagres realizados através dele. A Bíblia responde mostrando que, na verdade, Paulo não aceitou. Ao contrário, indignado com tal atitude, severamente os proibiu, dizendo:

A Bíblia responde que João Batista ensina que ao invés de irmos a ele, devemos ir direto a Jesus. Os discípulos foram orientados por ele para que não o procurassem, mas que fossem a Jesus. João recusou a posição de mediador (João 1:15-20; João1:30; João 3:30). Por que dirigir-me ao santo, criatura, quando eu posso ir direto ao Criador? Jesus é o único mediador entre Deus e nós, porque além de ter sido homem, Ele é Deus (João 1:18).

Maria fez algum milagre na Bíblia? A Bíblia responde que Deus não divide a sua glória com as imagens dos santos. Como, pois, realizaria milagres através delas? (Isaías 42:8)

Se forem de Deus, por que muitos católicos colocam estes santos ao lado dos orixás, promovendo a feitiçaria, condenada na Bíblia? O que fazem em terreiros de macumba? A Bíblia responde que não podem coexistir luz e trevas, bem e mal, puro com impuro. (Isaías 5:20; 1 João 1:5; 1 Coríntios 10:19-20)

Há lógica em ser guardado por anjos, já que são seres espirituais, poderosos, enviados de Deus a favor dos seus filhos (Salmos 34:7; Salmos 91:11). Mas, que condições teriam o padroeiro de proteger-nos, se em vida ele também precisou ser protegido? Se as rezas a santos fossem lógicas, veríamos as pessoas recorrendo a São Moisés, São Elias, Santo Abraão e São Davi, diretos da Bíblia. Mas, invocam inclusive santos que nunca existiram. O que dizer de São Jorge, ser mitológico, a quem rezam, acendem velas e fazem oferendas, sendo ele apenas uma lenda?! Aliás, você já viu algum dragão voando por aí? Dragão não existe!

Para alguns, Ulbarico, bispo de Algsburgo, foi o primeiro santo canonizado em 933 d.C.; já para outros foi Leão III, em 804. A prática de divinizar pessoas decorre das mitologias grega e romana, da chamada Apoteose. Deuses menores, humanos, eram escolhidos como mediadores. Cremos que Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5).

A Bíblia responde em Deuteronômio 18:10-14 rezar aos santos e padroeiros é abominação a Deus, pois induz a pessoa à consulta aos mortos, uma vez que eles representam pessoas que já morreram. Pense: Se a pessoa está morta e aguarda a ressurreição, como ela poderia interceder pelos vivos? Isso implicaria na idéia espírita de que os vivos podem ter contato com os mortos. Segundo a Bíblia, Jesus, sim, é o único intermediário entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5).