Texto de Estudo

Isaías 60:1:

1 LEVANTA-TE, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti;

 

INTRODUÇÃO

Os capítulos 60-62 são os mais otimistas no livro de Isaías. O Redentor (Isaías 59:20) conduzia seu povo à glória. Que contraste entre as condições humildes dos habitantes de Sião (caps. 58-59) e as bênçãos grandiosas apreciadas pelos que viveriam com o Redentor! 

Nota-se que Isaías começou a segunda parte do livro, ou o “Livro das consolações” (capítulos 40-66), com a promessa de que “a glória do Senhor se manifestará” (40:5). E concluiu com a descrição da glória. Quando a glória de Deus está em cena, tudo se renova.  

No entanto, sobre qual Jerusalém Isaías falava? A Jerusalém da época de Neemias, ou a celestial? É isso que abordaremos nesta lição.

 

A GLÓRIA FUTURA DE SIÃO (Isaías 60:1-22)

O imperativo “resplandece” representava o chamado de Deus para que Jerusalém despertasse (v. 1), pois um novo dia amanhecia para Israel. Essa luz não provinha do sol, mas da graça de Deus, brilhando sobre a cidade. 

Como aconteceu com outras profecias semelhantes, o significado mais profundo é duplo. Por um lado, havia a intenção realista de proclamar aos fiéis do Antigo Testamento que ainda haveria um futuro grandioso reservado para a Jerusalém terrena. Isso era algo de grande significado, pois a mensagem constituía em apelo enérgico, em tempos de angústia e opressão, para que os piedosos não desistissem do amor por Sião, nem do reino de Deus, do qual Jerusalém era o centro. 

Por outro lado, fica claro que não se pretendia a interpretação literal desse retrato como um todo. Isso se torna aparente devido a características realistas que, quando consideradas ao pé da letra, são marcadas por exagero e inviabilidade para a época. O caráter simbólico segue, acima de tudo, as características do retrato que transcendem diretamente a realidade terrena e, de forma evidente, pertencem a uma nova era (v. 1-2, 19-20). Como consequência, a profecia indicava a Jerusalém celestial (v. 19) e encontrou seu cumprimento inicial não apenas na prosperidade concedida à Jerusalém terrena, mas também na salvação outorgada por Deus, na era atual à Igreja, como o sinal e o penhor de sua futura glorificação. 

Em seis parágrafos magistrais Isaías descreve a transformação em Sião após o aparecimento do Redentor. Senão vejamos:

A. Jerusalém iluminará a terra “Levante-se, Jerusalém! Que o seu rosto brilhe de alegria, pois já chegou a sua luz! A glória do SENHOR está brilhando sobre você” (v.1, NTLH) – Em primeiro lugar, a glória do Senhor quebrará a escuridão moral e espiritual que envolvia todo o mundo. Naquele dia, os fiéis refletirão a glória de Deus. Esta luz não é do sol, mas a glória de Deus brilhando sobre a cidade.

A glória de Deus outrora no tabernáculo (Êx 40:34-38) foi removida por causa do pecado de Israel (1 Samuel 4:21). Em seguida, a glória de Deus habitou no templo (1 Reis 8:11), mas partiu quando a nação se voltou para os ídolos (Ezequiel 9:3; 10:4, 18; 11:22-23). Em o Novo Testamento, a glória veio a Israel, na pessoa de Jesus Cristo (João 1:14), mas a nação pregou a glória em uma cruz. Agora, Isaías descreve a gloriosa luz que virá a Israel quando o Messias voltar. Então, “a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar” (Habacuque 2:14).

B. Jerusalém será visitada pelos gentios “As nações virão à sua luz e os reis ao fulgor do sua alvorecer.” (v. 3, NVI). Israel reflete e torna-se a luz do Senhor, a fonte luminosa. Isso atrairá os gentios que estarão fugindo de suas trevas para o brilho da luz. A luz tem uma atração magnética para os olhos daqueles que estão em trevas. Ela destaca a possibilidade de uma nova esperança. A vida está na luz, e os que estão no vale e na sombra da morte fogem de seu estado mórbido, buscando nova vida e novos propósitos na vida. As nações se dirigirão para a Cidade Santa (ver Isaías 2:2-4; Miquéias 4:1-5). A era messiânica terá alvorecido. Será o dia em que a salvação estará disponível a todos. Haverá o resplendor da Nova Alvorada.  Tudo isto serve para exaltar a grandeza da salvação de Sião, mas também mostra que Sião não recebeu esta luz apenas por amor a si própria (cf. 2.2ss.). Em segundo lugar, Isaías proclamou que as nações e os reis serão atraídos pelo o brilho da Nova Jerusalém. Pessoas de várias nacionalidades. Sião será um feixe de alegria, “... os seus filhos vêm de longe” (v. 4).

C. Jerusalém será honrada pelos gentios. “Então o verás e ficarás radiante; o seu coração pulsará forte e se encherá de alegria, porque a riqueza dos mares lhe será trazida, e a você virão as riquezas das nações” (v. 5, NVI) – Em terceiro lugar, o influxo de gentios trará grande riqueza a Sião. Do leste (Midiã, Efa), a partir do sul (Sabá) e do deserto (Quedar, Nebaiote) virão os recursos para manter o Templo e os sacrifícios adequados. No Mar Mediterrâneo, o profeta podia ver as velas dos “navios de Tarsis” vindos do oeste. Esses navios trarão mais adeptos e riqueza. Todas essas pessoas virão e conhecerão o Senhor e, portanto, virão a Sião cantando louvores. Quando o povo de Sião vir isto, ficará radiante. Os seus corações estremecerão e se alargarão com alegria, porque eles serão aliviados de todo o medo e dúvida.

D. Jerusalém será honrada pelos gentios. “Estrangeiros reconstruirão os seus muros, e seus reis a servirão. Com ira eu a feri, mas com amor lhe mostrarei compaixão.” (v.10, NVI). Em quarto lugar, a reconstrução de Sião será o amanhecer de um novo dia para as nações do mundo, bem como para Israel (v. 3, 10-13). Estrangeiros destruíram as muralhas de Jerusalém física; mas estrangeiros se juntarão na edificação da Sião espiritual. Assim como Hirão, rei de Tiro, ajudou a construir o primeiro templo (1 Reis 5), e assim como Ciro e Dario, reis da Pérsia, ajudaram a construir o segundo templo (Esdras 6), assim também, hoje em dia, pessoas de muitas nações estão edificando a Igreja, o templo do Senhor (Efésios 2:11-22). Aqui podemos traçar um paralelo com a Jerusalém descrita no Apocalipse (Apocalipse 21:25-26). Em uma antiga cidade murada, os portões eram fechados ao cair da noite para manter os invasores, saqueadores, criminosos e outros indivíduos potencialmente perigosos de longe da cidade. Que não haverá noite, na eternidade, e que as portas da Nova Jerusalém jamais serão fechadas, mostra completa segurança da cidade. Será um lugar de descanso, segurança e refrigério, onde o povo de Deus “descansará dos seus trabalhos” (Apocalipse 14:13). Os moradores estarão plenamente seguros de todas as forças malignas que foram condenadas no lago de fogo e enxofre.  Além do mais, será um lugar radiante da presença de Deus e do Cordeiro que acabará com toda a escuridão. Na Bíblia, as trevas simbolizam a existência longe da presença de Deus (Mateus 6:23; 8:12; 22:13; 25:30). 

E. Jerusalém será protegida por Deus. “Em vez de abandonada e odiada, sem que ninguém a percorresse, farei de você um orgulho, uma alegria para todas as gerações.” (Is v. 15, NVI) – Em quinto lugar, Isaías foca na prosperidade de Sião. Nos versículos 15-22, o Senhor descreve algumas das alegrias e maravilhas do reino glorioso. A nação não será abandonada, mas será enriquecida pelos gentios e tratada como um filho amado (v. 4, 16; 49:23; 61:6). Anteriormente, Jerusalém tinha sido abandonada, mas isso mudará. Sião será uma fonte de alegria e orgulho. Os melhores materiais de construção serão usados na construção, tornando o lugar tanto precioso quanto indestrutível. Paz, justiça, salvação e louvor serão as marcas do lugar santo (v. 15-18).

F. Jerusalém será iluminada por Deus. “O sol não será mais a sua luz de dia, e você não terá mais o brilho do luar, pois o Senhor será a sua luz para sempre; o seu Deus será a sua glória.” (v. 19, NVI) – Finalmente, Isaías proclamou a coroação de Sião. Nesse novo dia, o sol e a lua não serão necessários, pois Deus habitará no meio do Seu povo. Ele será a Sua luz (cf. Apocalipse 21:23 22:5). Luz simboliza a presença de Deus, a salvação e a alegria. Os moradores da Nova Jerusalém serão justos, serão como uma planta cuidada pelo próprio Deus. Experimentarão um crescimento saudável para que o nome de Deus seja glorificado (v. 21-22).

Ao analisar as seis características citadas, podemos concluir que a Jerusalém reconstruída, após o retorno dos exilados da Babilônia, nunca se igualou à cidade descrita neste capítulo. A única comparação possível é com a Jerusalém celestial, descrita no livro de Apocalipse (Apocalipse 21:23-27).

 

O SALVADOR MARAVILHOSO DE SIÃO (Isaías 61:3)

 

“O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados” (v. 1). 

O pregador dos versículos de abertura do capítulo 61 não é identificado, mas dificilmente se pode duvidar de que seja outra pessoa a não ser o Servo-Redentor. Eles devem, portanto, ser considerados como o quinto e último poema do Servo. Aqui, o Servo do Senhor afirma ter sido ungido com o Espírito com o propósito de ser o Arauto de Deus. Jesus expressamente aplicou esta passagem a si, no início do seu ministério em Nazaré, na Galileia. (Lucas 4:16-22

Em seu pronunciamento o arauto realizará sete coisas.

1)Ele pregará boas novas aos quebrantados;

2)Ele curará os quebrantados de coração;

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3)Ele proclamará a libertação aos cativos

4)Ele libertará os presos;

5)Ele proclamará o ano da aceitação, ou seja, o período da graça de Deus;

6)Ele anunciará o dia do juízo;

7)Ele consolará os enlutados.

É maravilhoso saber que a profecia cumpriu-se em Cristo! Na sinagoga de Nazaré, Jesus leu a passagem e anunciou que se cumpriu em seu ministério. No entanto, não citou, “e o dia da vingança do nosso Deus” no versículo 2, porque esse dia ainda virá. (Isaías 34:8; 35:4; 63:4) 

Na sua primeira vinda, Ele não veio para condenar o mundo (João 3:17); antes, ele veio ser um resgate pelo pecado (Hebreus 9:28; Marcos 10:45). A “vingança”, ou justo juízo, de Deus virá no fim dos tempos (Apocalipse 6 a 19), que culmina na batalha do Armagedom, quando Jesus vem e triunfa sobre o Anticristo. Nessa época, igualmente, ele confortará aqueles que lamentam na sua tristeza, pois todas as lágrimas serão enxugadas.

 “A apregoar o ano aceitável do SENHOR...” (v. 2) Ou ano do favor do Senhor. Aqui, pode-se aludir àqueles israelitas que tinham vendido a si, sendo colocados em liberdade no Ano do Jubileu (Levíticos 25:39-43; cf. Ezequiel 46:17). Isso também pode ser identificado com o tempo do favor de Deus: o dia da salvação (49:8) e o ano da redenção divina (63.4). Comparados, “dia” e “ano” estão em justaposição, portanto usados como sinônimos para referirem-se a um ponto indefinido no tempo. Quando Jesus aplicou isso ao próprio ministério, ele não estava pretendendo limitá-lo a um dia ou a um ano. A partir do Evangelho de João, está claro que ministrou por pelo menos três anos e meio, antes da cruz. A sua proclamação era de liberdade para quem estava preso pelo pecado.  Por intermédio de sua morte e ressurreição, Jesus inaugurou o “dia da salvação” (2 Coríntios 6:2), no qual o evangelho está sendo pregado pelo mundo inteiro. Agora, aqueles que estavam alienados podem encontrar paz nele (Efésios 2:12-13; 3:5; 2 Timóteo 1:10).

 “... A consolar todos os que choram e a pôr sobre os que, em Sião, estão de luto uma coroa em vez de cinzas; óleo de alegria em vez de pranto; veste de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça...” (v.2-3) No lugar de cinzas, pranto e um espírito angustiado, o povo de Deus receberá coroa, óleo de alegria, manto e um novo título (“carvalhos de justiça”). A expressão simboliza a força e a justiça, em vez de serem, como até então, uma cana quebrada pelo pecado e calamidade. (Isaías 1:29 30; Isaías 42:3; 1 Reis 14:15; Salmos 1:3; 92:12-14; Jeremias 17:8

 

OUTRAS BÊNÇÃOS DE SIÃO (Isaías 61:4-11)

Aqueles que foram abençoados pela obra do Servo “restaurarão os de antes destruídos”. A referência é para a edificação da igreja dos estragos do pecado através dos tempos. Aqueles que antes eram “estranhos” trabalharão para Sião e realizarão todo o trabalho necessário para manter o reino na terra (61:4). Todos os cidadãos de Sião constituirão um sacerdócio para o mundo. Os cidadãos desfrutarão de uma porção dupla da bênção divina, além disso, eles experimentarão a alegria eterna. (v. 7).

Isaías previu também Sião se alegrando com seu traje divinamente providenciado. Deus vestirá o seu povo com “vestes de salvação” e com um “manto de justiça”. Isaías comparou estas belas peças de vestuário com o traje de uma noiva e do noivo. Ele comparou a vinda justiça a uma planta que Deus fez brotar diante das nações (v. 10). Esta passagem profética também encontra o seu cumprimento completo apenas em Cristo

 

A PROXIMIDADE DA SALVAÇÃO (ISAÍAS 62)

Deus prometeu que não ficará em silêncio, ou seja, não ficará de braços cruzados, até que realizasse seus propósitos para Jerusalém. Esses efeitos resumiam-se na palavra “justiça”, ou seja, vindicação e “salvação”.  Isaías comparou tal obra de Deus, em nome de Sião, a uma tocha acesa (v. 1).

Os gentios e seus líderes tomarão nota da mudança da sorte de Sião. Além disso, o Senhor concederá um nome ao povo. Embora Isaías tenha indicado o capítulo 62 chamando a atenção para a luz, assunto abordado no capítulo anterior, que fora dedicado a Jerusalém, ele mudou, em seguida, e passou a descrever a cidade como uma noiva. O povo renovado de Deus será totalmente glorioso, como uma coroa, segura e admirada pelo rei. Ela será um ornamento precioso. 

Em primeiro lugar, o Senhor promete a Jerusalém um nome novo, “Nunca mais te chamarão desamparada, nem a tua terra se denominará jamais desolada; mas chamar-te-ão minha delícia; e à tua terra, desposada; porque o SENHOR se delicia em ti; e a tua terra se desposará” (v. 4) – Alguma vez você já pensou o quão importante é o seu nome? Tanto na cultura oriental quanto na ocidental, a mudança de nome implica em novo caráter e novo destino. (Gênesis 17:5 15; 35:10-11; Mateus 16:17-19

Na Bíblia, lemos sobre pessoas que receberam novos nomes quando Deus designou-os para fazer algo especial. Por exemplo, Abrão tornou-se Abraão; e Jacó, Israel. Isaías declara que Deus dará ao povo outro nome, porque se tornarão pessoas novas, diferentes do que eram.

Em segundo lugar, Deus colocará guardas ao redor de Jerusalém. (v.6-7) No mundo antigo, os vigias ficavam nos muros da cidade (muitas vezes, em torres) para verem os inimigos que se aproximavam.  Da mesma forma, Deus nomeará guardas, ou seja, ministros fiéis, sobre os muros da Jerusalém espiritual. Os profetas foram chamados para serem atalaias espirituais. (21:6; Jeremias 6:17; Ezequiel 3:17; 33:2-7) Eles advertirão os cidadãos do erro e, constantemente, clamarão em nome da cidade. Suas orações não serão em vão.

Em terceiro lugar, o Senhor protegerá o povo contra qualquer ataque. (v. 8) Como marido protetor, o Senhor realizar tal proteção. Jerusalém nunca mais cairiá diante dos inimigos. (v. 8-9) O alimento não mais será devorado pelos adversários. Seu braço poderoso, que utilizara no passado para proteger o povo (Cf. 51:9-10; 59:1), garantirá que Jerusalém nuca mais seja invadida e saqueada. Assim, poderá desfrutar dos resultados do seu trabalho (Isaías 62:8-9). 

Em quarto lugar, o Senhor voltará para o seu povo. (v. 10) Isaías exortou os cidadãos de Sião a saírem pelas portas a fim de preparar o caminho para as nações. Em seguida, as pessoas deveriam levantar um estandarte como um ponto de encontro para os povos. Essa bandeira foi identificada como a raiz de Jessé, o Messias (Isaías 11:10), que o próprio Deus fornecerá. (Isaías 49:22)

Os versículos 10-12 foram escritos como se o Senhor estivesse a caminho, para que seu povo se preparasse. As ordens repetidas - passar, passar e aterrar, aterrar - transmitem um senso de urgência; as pessoas devem, ainda hoje, preparar-se com urgência diante da vinda do Senhor. (Isaías 40:3-5, 9)

O versículo 11 pede ao povo de todos os lugares para proclamar ao mundo que o Salvador chegou. Em todo o mundo, o Senhor proclamará, por intermédio dos seus mensageiros, a verdade gloriosa - a salvação chegou à “filha de Sião”.

Isaías identificou os que percorrem o caminho da salvação como povo santo, os remidos do Senhor. Eles têm sido “procurados” por terem sido chamados ao mundo. Com essa multidão de salvos como habitantes, Jerusalém nunca mais será abandonada (v.10-12). O primeiro resultado é que o seu povo, a filha de Sião, será chamada de “povo santo”. Eles tornar-se-ão, finalmente, “justos”, como Deus. O próximo nome que Jerusalém receberá será “Procurada”. Ao invés de ignorada ou abandonada, será assim denominada pelo Senhor.  

CONCLUSÃO

No passado, a glória de Deus havia habitado no tabernáculo (Êx 40:34-38), mas partiu por causa do pecado de Israel. (1 Samuel 4:21) Então, a glória de Deus foi para o templo (1 Reis 8:11), mas deixou-o quando a nação voltou-se aos ídolos. (Ezequiel 9:3; 10:4, 18, 11:22, 23) Então, foi para Israel, na pessoa de Jesus Cristo (João 1:14), mas a nação pregou a glória na cruz. Hoje, a glória de Deus habita em sua Igreja (Efésios 2:20-22) e em seu povo, individualmente. (1 Coríntios 6:19-20) Um dia, porém, sua glória será revelada à Terra, e Deus responderá às orações de seu povo: "venha o teu reino".

 

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