Texto de Estudo

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

 

INTRODUÇÃO

O Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas. Saber disso nos encoraja a seguirmos em frente quando enfrentamos as maiores dificuldades e até mesmo diante dos tempos mais temerosos. Jesus Cristo não nos desampara. Ele não nos deixa como órfãos. Ele vem até nós através do Espírito Santo, mesmo quando não percebemos Sua presença (João 14:18). Pense nisto: Por que Paulo enfatiza este mesmo ponto em Romanos oito?

Do mesmo modo que o Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus, da mesma forma que a esperança nos serve no sofrimento, da mesma forma que podemos fixar nossa mente na glória futura, também podemos ter certeza de que o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza. Ele faz isso para dar confiança aos cristãos quando não podemos ver claramente o caminho que devemos escolher, quando não temos a força adequada para enfrentar as adversidades presentes e quando não entendemos o julgamento ou a intenção do sofrimento e, portanto, não conhecemos a intenção da vontade de Deus. Nestes momentos da vida, o Espírito Santo vem em nosso auxílio.

 

NOSSAS FRAQUEZAS

Orgulhamo-nos de ser pessoas fortes e autoconfiantes, que podem lidar com o que quer que venha a acontecer. Mas deixe-me esclarecer uma coisa, é difícil enfrentar as lutas da vida real, dia após dia, vendo a sua confiança evaporar durante o sofrimento. Quando a aparência de dureza e o individualismo áspero se desvanecem e nos deparamos com a fraqueza humana, como continuamos a viver alegremente? Você não encontrará a força necessária em livros de autoajuda. Essa força vem pelo Espírito Santo que mora em você.

Há um moderno “evangelicalismo” (peço licença para usar este neologismo), mesclado de esoterismo (religiosidade mística), que proclama aos quatro ventos que somos naturalmente fortes, que temos força interior, aduzindo haver uma espécie de divindade em nós que precisa ser conhecida e liberada. Alto e bom som alertamos: este ensino é satânico, porquanto contrário às Escrituras.

Concordamos com Pastor e Professor Hernandes Dias Lopes, quando honesta e humildemente reconhece a verdade de que “somos fracos, limitados e contingentes. Temos fraquezas físicas, emocionais, morais e espirituais. O tempo esculpe rugas em nossa face e deixa nossas pernas bambas, nossos joelhos trôpegos, nossas mãos descaídas e nossos olhos embaçados. (...). Nossas fraquezas nos esmagam. Tropeçamos nos mesmos erros, incorremos nas mesmas falhas e caímos nas mesmas armadilhas. O bem que queremos não praticamos, mas o mal que odiamos, esse o fazemos. Somos ambíguos, contraditórios, paradoxais. Há uma guerra constante instalada em nosso peito, um conflito permanente no campo de batalha da nossa mente. (...). Nossos desejos secretos denunciam a gravidade da nossa doença moral. Nossos pensamentos íntimos revelam quanto o pecado nos atingiu. Todos nós temos os pés de barro. Todos nós temos nosso calcanhar-de-aquiles. Todos nós temos fraqueza!

Então, o que precisamos para viver fielmente todos os dias como cristãos? Precisamos de conhecimento da Palavra de Deus. Precisamos de coragem. Precisamos de resistência física. Precisamos de estabilidade emocional. Precisamos de consistência na aplicação das disciplinas espirituais a cada dia. Precisamos de ousadia em falar sobre o Evangelho. Precisamos de relacionamentos saudáveis em saber que os outros nos aceitam. Precisamos de um doce espírito de contentamento. Precisamos de uma firme compreensão da Escritura. Precisamos de ousadia e clareza na oração. Ou seja, precisamos que o Espírito Santo esteja de fato e de verdade agindo em nosso coração.

De certa forma, poderíamos esperar uma repreensão de Paulo por sermos fracos! Mas ele não o faz. Ele simplesmente declara e inclui a si mesmo. "Fraqueza" é uma condição da raça humana; E é a condição dos redimidos. Fraqueza não é algo que afeta apenas alguns cristãos imaturos, mas a todos nós, ou então Paulo não teria incluído a si mesmo.

O Espírito Santo “nos ajuda em nossa fraqueza”. Não fora isso declarado nas Escrituras, alguns poderiam dizer que não precisam Dele; que poderiam fazer tudo por si mesmos. Essa não é uma boa posição para os seguidores de Cristo, que enviou o Espírito Santo para habitar em nós, para fazer-nos lembrar de todas as coisas e estar conosco em nossa fraqueza. Ele foi enviado por Jesus para que não nos sentíssemos sós, desamparados e sem ajuda.

Deixe-me reiterar que o Espírito Santo é Deus. Ele não é uma mera força, energia ou poder impessoal. Ademais, Ele não é um terceiro Deus que seria politeísmo e heresia. Ele é a terceira pessoa da triunidade divina. Em Romanos oito, num só verso, Paulo se referiu ao "Espírito", ao "Espírito de Deus" e ao Espírito de Cristo" (Romanos 8:9). Ele nos mostrou que se o Espírito habita em nós, Cristo habita em nós demonstrando a unidade na Divindade (8:9-10).

 

CHAMADOS PARA UM PROPÓSITO

 

Deus está trabalhando em todos aqueles que aceitara, a redenção proporcionada por Seu Filho, Jesus Cristo. E essa não é uma obra passageira, mas uma obra com o propósito de nos levar à Glória. No entanto, a realidade é que a vida é muitas vezes confusa.

Nós tomamos decisões ruins, pecamos contra Deus, experimentamos provações, lidamos com relacionamentos quebrados, enfrentamos doenças e enfermidades, enquanto ao mesmo tempo tentamos ler a Palavra, obedecer a Cristo, adorar, participar das programações da igreja, ter comunhão com os santos, orar, testemunhar e ofertar. Como essas realidades dissonantes podem ser a experiência das mesmas pessoas? O que encontramos em Romanos 8:28 que nos liberta de viver sob a miséria da queda? Vejamos:

 

  1. Uma certeza — “Sabemos”

            Paulo utiliza duas palavras gregas que são traduzidas como “saber”. A primeira implica conhecimento experiencial ou podemos chamá-lo de conhecimento relacional. A outra palavra se concentra nos fatos em questão. Essa é a palavra usada nesta passagem paulina e é usada de forma enfática nesta frase. Ele está lidando com fatos, não suposições, dúvidas ou esperanças vãs.

“E sabemos que” nos tira do reino do medo e da ansiedade e coloca-nos em terreno sólido. “Nós sabemos” que Deus está trabalhando em cada detalhe porque “o Espírito também nos ajuda em nossa fraqueza” (8:26). Ele não depende do nosso sucesso para trabalhar em nosso favor mas em ajudar-nos nas multiplicadas dificuldades que enfrentamos neste mundo decaído.

 

  1. Uma audiência definida — daqueles que são chamados segundo o seu propósito

A promessa de Romanos 8:28 não é para todos. Há um limite específico, uma audiência definida para quem Deus trabalha para o bem. Paulo explica isto subjetiva e objetivamente. Ele diz que “todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus”.

Nenhum de nós se atreveria a pensar que amamos a Deus como devemos ou tão consistentemente quanto deveríamos. Estamos ainda em processo de santificação com relação ao nosso amor por Ele. Então, o que Paulo quer dizer com essa ação bondosa em favor dos cristãos?

  1. Amar Deus não é deixado para nossas definições de Deus. Devemos amar a Deus como Ele Se revelou a nós nas Escrituras. Não temos liberdade para amar o Deus da nossa simples imaginação.
  2. O amor é operado pelo Evangelho. Não criamos esse amor nem o conjuramos por certas práticas religiosas. "Nós o amamos, porque ele nos amou primeiro" (1 João 4:19). Nosso amor por Deus flui do Seu amor por nós demonstrado em Jesus Cristo.
  3. O amor se concentra no próprio Deus como Pai, Filho e Espírito Santo. Ao invés de definir nossas afeições sobre os benefícios do relacionamento com Ele, amar a Deus significa que o amamos por quem Ele é.
  4. O amor muda as afeições. O amor próprio impulsiona a vida, as prioridades, as conversas, as alegrias e as satisfações. Substituir nosso amor-próprio pelo amor de Deus muda essas prioridades, alegrias e vida.

O que Paulo quer dizer com “de acordo com seu propósito”? A palavra "propósito" implica o plano especial de Deus ou o desígnio divino para com todos os caídos filhos de Adão. Então, qual é esse propósito? É o de trazer libertação do pecado através do Evangelho. Ou seja, transportar-nos, da condição de filhos de Adão (o primeiro Adão), para o status de filhos de Deus, por adoção, por meio da obra regeneradora propiciada por Cristo (o segundo, ou melhor, o último Adão). Este propósito de Deus na vida dos salvos é explicado em detalhes no versículo seguinte: “tornar-se conforme à imagem de seu filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Há um plano duplo neste chamado divino. 1) Ele nos transforma à imagem de Jesus Cristo. O ponto de partida é a justificação, na sequência vem a obra de santificação, que encontra sua conclusão na glorificação. Ele nos salva para moldar nossos pensamentos, atitudes, estilo de vida, conversas e nosso propósito de vida de modo que atinjamos a plenitude de Seu Filho! Significa que Deus faz o que é necessário para nos moldar na imagem de Jesus Cristo. 2) Jesus Cristo, o Filho, terá o primeiro lugar entre todos nós. Ele terá a preeminência, como Paulo disse aos Colossenses (1:18), o que significa que toda a eternidade se concentrará na glória do Filho.

 

  1. Os parâmetros — “todas as coisas”

A vida não é fácil. Quando nascemos o Criador não firmou um contrato com garantias de que somente experimentaríamos o que achamos ser bom, benéfico, saudável e satisfatório. A vida envolve experiências boas e negativas, lindas e feias, sucesso e sofrimento, riqueza e pobreza, vitória e derrota, superação e tentação, aceitação e rejeição, bonança e tempestade, enfim, abundância e escassez.

Como encontrar um sentido em tudo isso?

  1. Vivemos num mundo decaído e então continuamos a ser afetados pela queda.
  2. A redenção em Cristo reverte em última instância os efeitos da queda.
  3. Nosso Pai vê tudo e é soberano em tudo. Sua soberania alcança o menor dos seres vivos e coisas criadas, quanto o complexo Universo e isso, tanto no aspecto pessoal, quanto no global.
  4. A única maneira de dar sentido ao sofrimento, à tragédia, ao terrorismo, à perda, à perseguição, à destruição e ao fracasso, encontra-se na certeza de que nosso Pai está trabalhando em realizar algo muito maior e melhor do que podemos compreender: a glorificação.

 

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  1. O objetivo — “trabalham juntas para o bem”

A expressão “trabalham juntas” (NVI), ou “cooperam” (RA), ou ainda “contribuem juntamente” (RC), descreve  que a ação de Deus está em curso (demonstrado pelo uso do tempo presente). Uma orquestra é composta de diferentes instrumentos que fazem sons muito diferentes, mas quando trabalham juntos, produzem tons incrivelmente harmoniosos que nos emocionam. No entanto, a cena que Paulo descreve é ​​ainda mais intensa. Enquanto os músicos se esforçam e fazem o melhor para harmonizar. Circunstâncias e ações da vida não. Aqui está a glória de Deus. Situações e experiências conflitantes na vida do bem e do mal, justas e pecaminosas, sucesso e fracasso são tecidas em um instrumento para o bem na vida do cristão. É desta magnifica forma que Paulo descreve o agir de Deus em todas as situações de nossa vida.

O que Paulo quer dizer com “bem”? Isso significa que teremos todo o dinheiro que precisamos? Alcançaremos o sucesso em todos os nosso esforços? Teremos sempre uma saúde robusta? Seremos amados e aceitos por todos? Basta dar uma olhada nos muitos personagens que encontramos nas Escrituras, bem como na história cristã, para vermos que não. Leia o resumo encontrado em Hebreus 11 onde há tanto grandes ganhos como grandes perdas. O vocábulo "bem" não pode ser definido em termos de saúde, riqueza, sucesso e aceitação. É algo muito maior. Algo que não sucumbe à ferrugem, que não apodrece, decai ou mancha com a idade. O "bem" que Paulo se refere é a conformidade com a imagem de Cristo e a preeminência de Jesus Cristo em todas as situações. Ele contém tanto o presente o processo em curso na santificação como também a conformidade final e definitiva na glória futura.

 

A SOBERANIA DE DEUS E A "CADEIA DE OURO" DA SALVAÇÃO

 

Dizer que o nosso texto de estudo, e a mensagem que ele carrega, é controverso é chover no molhado.  Há uma maneira diferente de entender este texto à luz do argumento geral de Paulo. Consideraremos esta alternativa hoje. O primeiro item a considerar é o que chamamos de "cadeia de ouro" da salvação, que começa com a presciência de Deus e termina com a glorificação. A imagem abaixo ajuda a ilustrar:

Mais do que vencedores

  1. Presciência

Como a presciência é usada no Novo Testamento? Encontramos esse termo sete vezes: Duas vezes em relação ao homem e o restante relacionada a Deus. É seguro dizer que a presciência do homem difere infinitamente da de Deus. A palavra significa literalmente “saber antes, saber de antemão”. A presciência divina, neste caso, explica a natureza desse plano com amor soberano e redentor. Para Ele nos conhecer de antemão significa que Deus colocou Suas afeições sobre nós antes mesmo do mundo começar!

 

  1. Predestinação

A raiz da palavra significa definir limites, determinar antes, definir de antemão. A predestinação é uma doutrina pastoral. Aqui está o objetivo e o propósito definitivo de Deus na predestinação antes da eternidade e redenção em um ponto no tempo: para você ser como Jesus. Devemos lembrar que nas Escrituras, e especialmente na teologia paulina, Jesus Cristo é o último eleito, e as pessoas individuais se tornam eleitas, não por um decreto divino eterno de Deus, mas unindo-se a Cristo pela fé. Em outras palavras, Deus nos predestinou para a Salvação, por meio da aceitação da obra de Cristo Jesus em nosso favor na cruz do Calvário. Esta é a salvação pela graça, mediante a fé, conforme proclamado em Efésios 2:8 e 9. Decerto, a obra da salvação na cruz teve potencial de abrangência para salvar a todos os caídos, sim, porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens (Tito 2:11; João 3:16; 1 Timóteo 2:4; 2 Pedro 3:9). Mas, não é menos certo que nem todos aceitaram tal graça, daí a pergunta que repercute pelos séculos dos séculos: “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação?” (Heb. 2:3).

 

  1. Chamado

A ação graciosa de Deus em chamar pecadores ao arrependimento propicia sua justificação. A justificação é um ato legal de Deus. Aqueles que foram justificados e aceitaram este favor imerecido, passam a trilhar a vereda da santificação, experimentando, por fim a tão sonhada glorificação. Anote-se que todos os homens são chamados a arrepender-se e a crer no Evangelho. No entanto, nem todos aceitam. Mas tal rejeição não decorre de um prévio decreto de Deus de selecionar uns para a vida eterna e outros para a condenação eterna. A todos é conferido o livre arbítrio, com a faculdade de aceitar ou rejeitar a oferta do perdão. Precisamente porque o texto é controverso, alguns sem qualquer rigor hermenêutico, mas com engenhosa, porém, insubsistente construção teológica, cunharam as expressões (i) “chamado em geral”, e ainda (ii) “chamado eficaz”.

 

  1. Justificação

Justificação é um  termo legal, pelo qual Deus declara pecadores como justos através da imputação da justiça de Jesus Cristo sobre suas vidas. Os que estão em Cristo não mais são culpados diante de Deus e muito mais, são ditos como justos através da imputação da justiça de Cristo em seu favor.

 

  1. Glorificação

Glorificação é o ponto culminante da obra redentora de Cristo, no qual todos aqueles por que aceitaram Sua morte substitutiva receberão corpos ressuscitados, equipados para a eternidade. 

Perceba como cada elo da cadeia de ouro da salvação é importante para você? Sua segurança está enraizada na ação de Deus em seu favor. O nível de nossa performance e fidelidade na vida cristã reflui e flui com as estações da vida, mas Deus é fiel; Sua graça é imutável. Se quisermos saber a segurança, então vamos pensar longamente e com frutificação sobre a ação de Deus passado, presente e futuro. Vejamos a centralidade da obra redentora de Cristo e a eficácia de Deus nos chamando das trevas para Seu reino, assim como Jesus chamou Lázaro dos mortos para a vida. Não podemos e nem devemos tentar apaziguar a Deus com nossas obras de justiça. Vamos, em vez disso, confiar inteiramente na obra justificadora de Jesus Cristo. E quando nos preocupamos com a perseverança, vivendo como cristãos verdadeiros, no momento certo desfrutaremos a glorificação. Veja isso como certo, já realizado em Jesus Cristo. Então comece a cantar sobre a graça de Deus!

 

EU SOU DELE E ELE É MEU

Diante das acusações e da condenação, a obra definitiva e graciosa de Deus em Cristo assegura-nos a salvação. Como Ele nos assegura que somos Seus e Ele é nosso?

Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? (Romanos 8:33 NVI) Quem são esses acusadores? Eles são vários. O primeiro é interno: nossa própria a consciência. É essa busca introspectiva que vem com muita evidência do porquê que você não vive sob o favor de Deus mas debaixo de Sua ira.

Em segundo lugar, Satanás é conhecido como "o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite" (Apocalipse 12:10 NVI)). Ele atira os dardos ardentes da acusação, sugerindo um pensamento aqui, uma atitude ali, uma ação feita com raiva, uma palavra falada em amargura, um hábito recorrente e dúvidas sobre a suficiência de Cristo. Embora seja um inimigo externo, nos assalta através da nossa mente.

Paulo responde muito simplesmente às acusações de consciência a Satanás e ao mundo. Não são as nossas obras que nos justificam. Não é nossa afiliação a uma igreja que nos justifica. Não é nosso serviço e nossas boas ações que nos justificam. Deus e tão somente Ele é quem nos justifica por meio de Cristo Jesus. Aleluia!

 

NADA PODE NOS SEPARAR

“Quem nos separará do amor de Cristo?” Nada pode nos separar do amor de Jesus Cristo.

Vamos pensar nos destinatários originais de Paulo. Os cristãos de Roma. Estes, com exceção daqueles de origem judaica, saíram da idolatria e do paganismo. Uma divindade amorosa era estranha para eles. Enquanto em sua idolatria, esses pessoas nunca conheceram a segurança, o amor, a compaixão ou o favor de seus deuses.

Então veio o Evangelho e o amor de Jesus Cristo! Este "amor de Cristo" aponta para a cruz. Veja o Filho de Deus em pé em seu lugar, suportando a ira divina em seu lugar! Veja-O ali, distante e sentindo-Se abandonado pelo Pai, quando Se tornou pecado por nós, para que fossemos feitos  justiça de Deus nele! Veja-O separado do Pai pela maldição do pecado nosso pecado que Ele levou em seus ombros! Seu amor O enviou à cruz; Seu amor O manteve na cruz até que Ele exclamasse: "Está consumado!" Seu amor O acompanhou quando Ele Se levantou da sepultura e subiu à destra do Pai para continuar a interceder por nós. Apenas este conhecimento este conhecimento intenso e experiencial do amor de Cristo é precisamente o que Paulo orou para que os cristãos pudessem entender.

Não há inconstância em Seu amor. Ele não muda com as estações da vida ou altera com as experimentações que você enfrenta. Nada poderá nos separar do amor de Cristo. Que notícia maravilhosa!  

 

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