Apologéticos
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- Fabricio Luís Lovato
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Estava lendo “Como Jesus se Tornou Deus” (LeYa, 2014), do historiador agnóstico Bart Ehrman. Ex-cristão e conhecido por outras obras críticas ao Cristianismo, o professor Ehrman defende a tese de que Jesus foi um camponês galileu que se tornou um “pregador apocalíptico”, anunciando o fim dessa era e o início de outra. Jesus foi morto pelas autoridades romanas como um subversivo, o que deveria ter levado ao fim de seu movimento messiânico. Contudo, seus seguidores passaram a ter “visões” (imaginárias) de que Jesus estava vivo, e a crer sinceramente que Ele teria retornado dos mortos. Posteriormente, sob influências pagãs e judaicas, a crença de que Jesus foi um homem exaltado após Sua morte evoluiu para a crença de que na verdade, Ele era o próprio Deus que havia se tornado homem.
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- Kyle Butt
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Crianças pequenas costumam jogar um jogo chamado “telefone sem fio”. As regras do jogo são muito simples. Várias pessoas entram em círculo ou em linha reta. A pessoa no início do círculo ou linha pensa em uma frase como “o cavalo vermelho caiu na água” [no original: the red horse fell into the water]. Essa pessoa sussurra a frase no ouvido da pessoa ao lado dela. Ela não pode repetir a frase uma vez que é sussurrada, e deve falar muito suavemente. A próxima pessoa na fila ouve atentamente e depois sussurra a frase que ouviu no ouvido da pessoa ao lado dela. Após a frase ter passado por todas as pessoas na fila ou no círculo, a última pessoa repete a sentença como acha que a ouviu. Quase todas as vezes, a sentença no final do jogo não é a mesma que foi sussurrada no começo. Por exemplo, a última pessoa pode ter ouvido algo como “a casa morta se transformou na lontra” [no original: the dead house turned into the otter] em vez da frase original “o cavalo vermelho caiu na água”. O jogo faz um bom trabalho ao mostrar que palavras e frases podem se confundir quando são passados de uma pessoa para outra. No entanto, invariavelmente, a sentença final contém alguns traços do original. O mesmo acontece com histórias lendárias transmitidas de geração em geração. Muitas vezes, essas histórias são uma mistura emaranhada de fatos e ficção que se originaram de uma história baseada na verdade.
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- GraçaMaior
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Uma coisa é certa: toda vez que surge uma nova “biografia” de Jesus, acabamos aprendendo mais sobre o autor da obra do que sobre o próprio Jesus. As diversas reconstruções do “Jesus histórico” abordam os Evangelhos com a mesma abordagem “self-service”: destacam aqueles versículos que parecem concordar com sua tese, e rejeitam todos aqueles que a contradizem como “adulterações” posteriores feitas pela Igreja. Seguindo essa técnica, Jesus já foi elevado às categorias de extraterrestre, hippie, feiticeiro, guru da Nova Era, vegetariano, ancestral da dinastia merovíngia e até mesmo um cogumelo!
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- Fabricio Luís Lovato
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Em sua edição de dezembro de 2003, a Revista Superinteressante traz como matéria de capa o assunto “São Paulo Traiu Jesus? Sem Paulo de Tarso, o Cristianismo que você conhece não existiria. Agora surge a polêmica: ele é o herói que disseminou a fé em Cristo ou o vilão que deturpou as palavras de Cristo para sempre?” A reportagem baseia-se em teologias críticas do século XVII, segundo as quais o apóstolo Paulo, um dos principais personagens da história cristã primitiva e autor de vários livros do Novo Testamento, teria distorcido os ensinos originais do Cristianismo, ao tornar a circuncisão desnecessária aos gentios e, influenciado por ideias gregas sobre semideuses, elevar o “profeta” judeu Jesus a uma figura divina. Em oposição a tais ideias, podemos fazer diversos apontamentos.
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- Luke Wayne
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Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Isaías 7:14
Os críticos muitas vezes afirmam que este versículo nunca se destinou a ser uma profecia messiânica. Eles apontam que Isaías 7 descreve um encontro entre Isaías e o rei Acaz. O ‘sinal’ em Isaías 7:14 é oferecido ao rei para assegurar-lhe que Deus livrará Judá da sua coalizão de inimigos. O sinal de um Messias que nasceria muito tempo depois que o rei Acaz estava morto não parece cumprir o objetivo. Eles argumentam, portanto, que Isaías 7:14 só poderia estar falando sobre algo que aconteceu pouco depois que Isaías falou essas palavras e não tinha nada a ver com o Messias.
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- Fabricio Luís Lovato
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Como de costume em toda época de pré-Páscoa e pré-Natal, a revista Superinteressante lança uma edição questionando a veracidade histórica da Bíblia. Já vimos ataques a Abraão, Moisés, Paulo, Judas, Jesus... Na última vez havia sido a virgem Maria (minha análise da revista: 'A Verdadeira Maria'? Comentários à Revista Superinteressante), e agora, foi a vez de Maria Madalena. Depois de ler as 10 páginas dedicadas ao tema na edição 381 da revista, trago minhas considerações.
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- Fabricio Luís Lovato
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Já é costume. Chega a época das grandes festividades cristãs, como o Natal e a Páscoa, a Revista Superinteressante publica matérias questionando aspectos históricos e teológicos da Bíblia. Dessa vez não foi diferente. Em reportagem de Reinaldo José Lopes, nas páginas 26 a 35 da edição 370 da revista, a Virgem Maria foi a personagem bíblica da vez. Assim afirma a chamada da revista:
“A VERDADEIRA MARIA. Ela era mais rica e independente do que reza o mito. Teve pelo menos sete filhos. E dois deles se tornaram líderes religiosos. Conheça a figura humana por trás da Mãe de Deus.”
Gostaria de fazer alguns comentários sobre pontos específicos da matéria.
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- Tim Chaffey
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Este é um paralelo potencial que muitas pessoas familiarizadas com a Bíblia e a mitologia grega se perguntaram. Tanto Sansão quanto Hercules são bem conhecidos por sua força lendária, e existem muitas outras semelhanças entre os dois.
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- Don Batten
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Os céticos/deístas/ateístas muitas vezes levantam a questão da Terra sendo colocada sobre pilares em 1 Samuel 2:8 como supostamente provando que os escritores da Bíblia ensinaram uma teoria não-científica. Aqui está uma breve resposta a este absurdo: