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²¹ Ah! se alguém pudesse contender com Deus pelo homem, como o homem pelo seu próximo!

³⁵ Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu desejo é que o Todo-Poderoso me responda, e que o meu adversário escreva um livro.

³⁴ Tire ele a sua vara de cima de mim, e não me amedronte o seu terror.

³⁵ Então falarei, e não o temerei; porque não sou assim em mim mesmo.

³ Mas eu falarei ao Todo-Poderoso, e quero defender-me perante Deus.

²² Chama, pois, e eu responderei; ou eu falarei, e tu me responderás.

³ Ah, se eu soubesse onde o poderia achar! Então me chegaria ao seu tribunal.

⁴ Exporia ante ele a minha causa, e a minha boca encheria de argumentos.

⁵ Saberia as palavras com que ele me responderia, e entenderia o que me dissesse.

⁶ Porventura segundo a grandeza de seu poder contenderia comigo? Não: ele antes me atenderia.

⁷ Ali o reto pleitearia com ele, e eu me livraria para sempre do meu Juiz.

¹ RESPONDEU mais o SENHOR a Jó, dizendo:

² Porventura o contender contra o Todo-Poderoso é sabedoria? Quem argüi assim a Deus, responda por isso.

³ Então Jó respondeu ao SENHOR, dizendo:

⁴ Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho à boca.

⁵ Uma vez tenho falado, e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.

¹⁰ Seja qualquer o que for, já o seu nome foi nomeado, e sabe-se que é homem, e que não pode contender com o que é mais forte do que ele.

⁹ Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou a tua obra: Não tens mãos?

²⁰ Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?