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²¹ Antes que eu vá para o lugar de que não voltarei, à terra da escuridão e da sombra da morte;

⁵ Contaminem-no as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele nuvens; a escuridão do dia o espante!

²³ Porém, agora que está morta, porque jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim.

⁴ Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

²² Porque decorridos poucos anos, eu seguirei o caminho por onde não tornarei.

¹⁰ Porém, morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele?

¹¹ Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota, e fica seco,

¹² Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono.

¹³ Quem dera que me escondesses na sepultura, e me ocultasses até que a tua ira se fosse; e me pusesses um limite, e te lembrasses de mim!

¹⁴ Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.

⁸ Os olhos dos que agora me vêem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, porém não serei mais.

⁹ Assim como a nuvem se desfaz e passa, assim aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.

¹⁰ Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.

⁶ E não disseram: Onde está o SENHOR, que nos fez subir da terra do Egito, que nos guiou através do deserto, por uma terra árida, e de covas, por uma terra de sequidão e sombra de morte, por uma terra pela qual ninguém transitava, e na qual não morava homem algum?

¹¹ Disse: Não verei ao SENHOR, o SENHOR na terra dos viventes; jamais verei o homem com os moradores do mundo.

¹¹ Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade na perdição?

¹² Saber-se-ão as tuas maravilhas nas trevas, e a tua justiça na terra do esquecimento?

⁶ Puseste-me no abismo mais profundo, em trevas e nas profundezas.

¹³ Porque já agora jazeria e repousaria; dormiria, e então haveria repouso para mim.

¹⁴ Porque certamente morreremos, e seremos como águas derramadas na terra que não se ajuntam mais; Deus, pois, lhe não tirará a vida, mas cogita meios, para que não fique banido dele o seu desterrado.